AFRICA DO SUL Mandela domina embora Obama esteja de visita



 

 "Amor por Mandela cresceu cada vez mais", diz o P. Emil Blaser, director da Rádio Católica Veritas. Na África do Sul, a chegada do Presidente Barack Obama, é uma história de importância secundária.
"A primeira metade de todas as notícias de TV – diz o P. Blaser – dedica-se a actualizações sobre a saúde de Mandela; o governo mantbém a ansiedade de todo um país." Os meios de comunicação, desta vez, reflectem os sentimentos das pessoas. "Em igrejas – salienta o diretor da Rádio Veritas – idosos, mulheres, homens, crianças e adolescentes estão unidos em oração por Mandela, agora uma espécie de Messias, não só um prémio Nobel da paz ou um herói da luta contra o apartheid".
Das muitas "expressões de amor" para o herói, nos últimos 20 dias em estado "crítico" num hospital em Pretória, diz o Padre Francis Manana. Este missionário comboniano é Pastor na cidade do Soweto, não longe da Igreja Católica Regina Mundi, onde os estudantes negros em 1976 foram procurados pela polícia. Nesta igreja, domingo, foi organizado um Memorial e reunião de oração por Mandela. Naturalmente, apesar do frio do inverno, em Soweto, em Joanesburgo, em frente à entrada do Hospital de cardiologia Medi-Clinic em Pretória ou em Qunu, a aldeia onde Madiba na província do Cabo Oriental, centenas de pessoas acenderam velas, proferiram afectuosas mensagens, orando e cantando hinos.

A ansiedade sobre a saúde de "tata" Mandela, Mandela, há pouco espaço para visita de Obama. Amanhã o primeiro presidente negro da história americana deve conhecer o senhor Jacob Zuma e fará um discurso no Soweto, um campus da Universidade de Joanesburgo. Domingo está agendada uma visita à prisão de Robben Island, fora da cidade do cabo onde Mandela passou 18 dos seus 27 anos como prisioneiro. Difícil, de acordo com os últimos rumores, Obama decide ir para o Hospital de cardiologia de Medi-Clinic. Certamente quando o presidente vai voar na Tanzânia, a terceira e última etapa de sua viagem ao sul do Saara, os sul-africanos continuará a pensar no seu “tata” Mandela. Com a esperança de serem capazes de celebrar, em 18 de julho, seu aniversário de 95 anos.MISNA 28 De junho de 2013 - 14:03 África do Sul 

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