BRAGA DOMINGO: Arcebispo quer restabelecer o valor do dia de domingo
BRAGA
DOMINGO: Arcebispo quer restabelecer o
valor do dia de domingo
Jun 4, 2018 - 16:37
D. Jorge Ortiga apelou à
santidade da peregrinação arquidiocesana ao Sameiro
Braga, 04 jun 2018 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga
defendeu, na peregrinação arquidiocesana ao Sameiro, que tem de ser
restabelecido o valor do dia de domingo e o seu compromisso cristão.
“Uma das prioridades
pastorais a assumir é a exigência de criar uma cultura e uma opinião pública
capazes de restituir ao Domingo a sua natureza de dia consagrado ao descanso
mas também ao Senhor, com tudo o que isto implica”, declarou, na sua homilia
deste domingo, enviada à Agência ECCLESIA.
“O cristianismo e a
laicidade não são inconciliáveis. São muitos os problemas a equacionar, mas os
cristãos devem dar um contributo para a reorganização da sociedade, dando-lhe
um rosto mais humano e onde o trabalho se coaduna com todas as exigências naturais”,
acrescentou D. Jorge Ortiga.
O arcebispo de Braga
acrescentou que “Deus precisa de tempo para dar plenitude à vida” e a família
cresce através do “descanso em comum” e do diálogo para se estruturar.
Nesta peregrinação
arquidiocesana, D. Jorge Ortiga frisou que a “santidade é para todos”, citando
a última Exortação Apostólica do Papa Francisco.
“É um convite
universal e ninguém deve ter medo da santidade pois ela nada tira à vida, antes
lhe dá sentido e alegria. O grande desafio que a sociedade atual coloca à
Igreja diocesana é o do compromisso efectivo no caminho da santidade, sabendo
que ela se realiza na vivência dos pequenos gestos que transformam a vida”,
prosseguiu.
O arcebispo primaz
considerou a santidade, para leigos e sacerdotes, como a “única hipótese de
mostrar ao mundo o que temos de válido, de diferente e original”.
D. Jorge Ortiga
apontou o perigo “ a eliminar com urgência”: “alguns sacerdotes e leigos
deixaram-se instalar em determinadas rotinas e o seu testemunho cristão
tornou-se amorfo”.
Como resposta ao
desafio da santidade colocado à arquidiocese e sociedade civil o arcebispo de
Braga falou dos “grupos semeadores da esperança”, como um programa para ter
tempo para questões de espiritualidade e aprofundamento da fé.
“São muitos os
problemas a equacionar, mas os cristãos devem dar um contributo para a
reorganização da sociedade, dando-lhe um rosto mais humano e onde o trabalho se
coaduna com todas as exigências naturais”, referiu.
SN
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