EUTANÁSIA Jesuítas portugueses tomam posição contra despenalização Mai 24, 2018 - 18:48 Religiosos lamentam «debate insuficiente» na sociedade Lisboa, 24 mai 2018 (Ecclesia) – Os jesuítas portugueses publicaram hoje uma tomada de posição contra a legalização da eutanásia, lamentando o que consideram ser um “debate insuficiente” na sociedade. Recordando a petição pública dirigida à Assembleia da República em fevereiro de 2016, assinada por diversas personalidades que pediam a “despenalização da morte assistida”, os membros da Companhia de Jesus entendem que “a reflexão que se gerou na sociedade não foi suficientemente esclarecedora”. “A pergunta que importa fazer é se o caminho preconizado pela petição e acolhido pelos distintos Projetos de Lei é o que melhor responde à necessidade de acompanhar quem se aproxima do final da vida. E quanto a isso a nossa convicção é clara: não!”. Os jesuítas portugueses entendem que existe “uma enorme confusão de conceitos” neste campo, sem perspetivas de esclarecimento. “Lamentamos que haja, da parte de alguns deputados, a tentação de se fecharem à sociedade civil e de se precipitarem a apoiar uma lei sobre a qual muitos portugueses não estão esclarecidos, não compreendendo sequer as suas consequências”, pode ler-se. O Parlamento vai discutira 29 de maio quatro Projetos de Lei (PAN, BE, PEV e PS) que pretendem despenalizar a eutanásia em casos de lesão incurável e de doença grave sem perspetiva de cura. “Não está em causa desligar algum suporte artificial de vida ou interromper tratamentos desnecessários, mas provocar ativa e intencionalmente a morte”, assinala o editorial publicado no portal dos Jesuítas em Portugal, ‘Ponto SJ’. OC


EUTANÁSIA
 Jesuítas portugueses tomam posição contra despenalização
Mai 24, 2018 - 18:48
Religiosos lamentam «debate insuficiente» na sociedade

Lisboa, 24 mai 2018 (Ecclesia) – Os jesuítas portugueses publicaram hoje uma tomada de posição contra a legalização da eutanásia, lamentando o que consideram ser um “debate insuficiente” na sociedade.
Recordando a petição pública dirigida à Assembleia da República em fevereiro de 2016, assinada por diversas personalidades que pediam a “despenalização da morte assistida”, os membros da Companhia de Jesus entendem que “a reflexão que se gerou na sociedade não foi suficientemente esclarecedora”.
“A pergunta que importa fazer é se o caminho preconizado pela petição e acolhido pelos distintos Projetos de Lei é o que melhor responde à necessidade de acompanhar quem se aproxima do final da vida. E quanto a isso a nossa convicção é clara: não!”.
Os jesuítas portugueses entendem que existe “uma enorme confusão de conceitos” neste campo, sem perspetivas de esclarecimento.
“Lamentamos que haja, da parte de alguns deputados, a tentação de se fecharem à sociedade civil e de se precipitarem a apoiar uma lei sobre a qual muitos portugueses não estão esclarecidos, não compreendendo sequer as suas consequências”, pode ler-se.
O Parlamento vai discutira 29 de maio quatro Projetos de Lei (PAN, BE, PEV e PS) que pretendem despenalizar a eutanásia em casos de lesão incurável e de doença grave sem perspetiva de cura.
“Não está em causa desligar algum suporte artificial de vida ou interromper tratamentos desnecessários, mas provocar ativa e intencionalmente a morte”, assinala o editorial publicado no portal dos Jesuítas em Portugal, ‘Ponto SJ’.
OC

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