LIBERDADE RELIGIOSA USA: Washington vai acolher cimeira «ao mais alto nível» sobre liberdade religiosa
LIBERDADE RELIGIOSA
USA: Washington vai
acolher cimeira «ao mais alto nível» sobre liberdade religiosa
Jun 5, 2018 - 11:07
Objetivo é abordar uma questão
que está a causar «especial preocupação» no mundo
Lisboa, 05 jun 2018 (Ecclesia)
– A cidade de Washington, nos Estados Unidos da América, vai acolher nos dias
25 e 26 de julho uma cimeira sobre liberdade religiosa no mundo.
De acordo com a Fundação Ajuda a Igreja que Sofre (AIS), este encontro “ao
mais alto nível” surge por iniciativa do secretário de Estado norte-americano,
Mike Pompeo, e tem como objetivo “colocar esta questão de direitos humanos no
centro da agenda dos EUA”.
Mike Pompeo sublinha a importância de “agir” numa matéria que tem causado
“especial preocupação” em todo o mundo.
O último relatório da Comissão para a Liberdade Religiosa Internacional,
que teve em conta a situação de mais de 200 países e territórios em todo o
mundo, salienta que as condições de liberdade religiosa “pioraram” de forma
geral em vários países.
Este documento refere que “entre os abusos registados, há casos de
genocídio, escravidão, violação, prisão, deslocamento forçado, conversões
forçadas, destruição de propriedades e proibição da educação religiosa para
crianças”.
Nações como a “Birmânia, China, Eritreia, Irão, Coreia do Norte, Arábia
Saudita, Sudão, Tajiquistão, Turquemenistão e Uzbequistão” são citadas neste
relatório.
A referida comissão encontrou também “violações da liberdade religiosa” em
outros seis países, “Paquistão, Rússia, Síria, Nigéria, Vietname e República
Centro-Africana”, onde se têm verificado situações “sistemáticas, contínuas e
atrozes” de violação à liberdade religiosa.
Num plano “menos grave”, mas igualmente preocupante segundo o relatório de
2018, estão países como “o Afeganistão, Azerbaijão, Bahrein, Cuba, Egipto,
Índia, Indonésia, Iraque, Cazaquistão, Laos, Malásia e Turquia”.
Na cimeira de Washington, nos dias 25 e 26 de junho,
estarão “diplomatas de diversos países que, tal como os Estados Unidos,
defendem a liberdade religiosa como um direito fundamental e inalienável do ser
humano”, refere a AIS.
Os Estados Unidos da América consideram “a possibilidade de promover
sanções de caráter comercial, financeiro ou político” aos países que toleram
estes atentados à liberdade religiosa. JCP|Ecclesia
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