VATICANO Francisco recorda Paulo VI, «grande Papa da modernidade»
VATICANO
Francisco
recorda Paulo VI, «grande Papa da modernidade»
Ago 5, 2018 - 11:33
Futuro santo morreu a 6 de agosto de 1978
Cidade do Vaticano, 06 ago 2018 (Ecclesia) – O Papa Francisco recordou hoje
no Vaticano o aniversário de falecimento de Paulo VI, que vai ser canonizado a
14 de outubro, pedindo à multidão um aplauso para um “grande Papa da
modernidade”.
“Há 40 anos, o Beato Paulo VI estava a viver as suas últimas horas nesta
terra; morreu, efetivamente, na tarde de 6 de agosto de 1978. Recordamo-lo com
muita veneração e gratidão”, disse, desde a janela do apartamento pontifício,
após a recitação da oração do ângelus.
Perante os visitantes e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, o Papa
recordou que Paulo VI será canonizado este ano, a 14 de outubro.
“Que interceda do Céu pela Igreja e pela paz no mundo”, pediu.
Em outubro de 2014, Francisco beatificou Paulo VI, o pontífice que liderou
a Igreja Católica entre 1963 e 1978, período em que encerrou o Concílio
Vaticano II, e primeiro Papa a fazer viagens internacionais, entre as quais uma
visita a Fátima (1967).
A biografia de Giovanni Battista Montini, divulgada pelo Vaticano, referia
então que o novo beato “sofreu muito por causa das crises que afetaram
repetidamente o corpo da Igreja”, durante a sua vida, tendo respondido com “uma
corajosa transmissão da fé, garantindo a solidez doutrinal num período de
mudanças ideológicas”.
O Papa italiano escreveu sete encíclicas, entre as quais a ‘Humanae vitae’
(1968), sobre a regulação da natalidade, e a ‘Populorum progressio’ (1967),
sobre o desenvolvimento dos povos, tendo instituído o Sínodo dos Bispos e o Dia
Mundial da Paz.
O Papa Francisco falou ainda aos peregrinos sobre a passagem do Evangelho
que relata o milagre da multiplicação dos pães, convidando todos a aprofundar o
significado deste relato.
“Jesus, verdadeiro pão da vida, quer saciar não só os corpos mas também as
almas, dando o alimento espiritual que pode satisfazer a fome mais profunda”,
precisou.
Francisco advertiu para a “tentação” de reduzir a religião à “prática de
leis”, como se Deus fosse um “patrão”, convidando os católicos a “cumprir boas
obras, perfumadas com o Evangelho, pelo bem e as necessidades dos irmãos”.
O Papa despediu-se com os tradicionais votos de “bom domingo” e “bom
almoço” para todos os presentes na Praça de São Pedro. OC|Ecclesia
Comentários
Enviar um comentário