ROHINGYAS MIANMAR: Agências da ONU prontas para avaliar necessidades de rohingyas em Mianmar
ROHINGYAS
MIANMAR: Agências da ONU prontas
para avaliar necessidades de rohingyas
em Mianmar
K M Asad/ ONU UNNEWS
Refugiados rohingya em Cox's Bazar, em
Bangladesh.
7 de setembro 2018
Estudo será feito antes da avaliação em grande escala
prevista em Memorando de Entendimento assinado em julho; Acnur e Pnud apontam
questão da cidadania como um dos maiores desafios para cidadãos desse grupo
minoritário.
Agências das Nações Unidas disseram esta sexta-feira
que estão prontas para iniciar um estudo sobre o que as populações da minoria
rohingya precisam no estado de Rakhine, em Mianmar.
Pelo menos 23 aldeias devem ser analisadas na fase
inicial, antes de uma avaliação em grande escala que está prevista no Memorando
de Entendimento sobre o retorno de cidadãos rohingyas refugiados
em Bangladesh.
Violência
O acordo assinado em julho envolve os dois países
vizinhos, a Agência da ONU para Refugiados, Acnur, e o Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento, Pnud.
Quando foi firmado o entendimento, as agências da ONU
disseram que não haviam condições para o retorno dos rohingya que fugiram da
violência em Mianmar.
A avaliação das necessidades deve ajudar a identificar
e a desenvolver projetos de impacto rápido. As duas agências devem implementar
medidas para reforçar a confiança e a coesão social de comunidades em Rakhine.
Crise
De acordo com a nota, ainda são necessários progressos
substanciais para permitir um acesso efetivo ao estado de Rakhine, garantir a
liberdade de movimento a todas as comunidades e abordar as causas profundas da
crise.
Um dos maiores desafios é “definir de uma forma clara
a questão da cidadania de membros da comunidade rohingya que sejam elegíveis”.
As duas agências revelam que continuam empenhadas em
implementar o acordo, apoiando o Governo de Mianmar na busca de soluções
abrangentes e duradouras para resolver a situação no estado de Rakhine.
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