XENÓFOBOS
VIOLÊNCIA XENÓBA
África do Sull: Acnur quer que
autores da violência xenófoba prestem contas na África do Sul
ONU
Acnur elogiou apelos públicos no
país em prol da coexistência pacífica e da harmonia com estrangeiros.
4 setembro 2018
Quatro pessoas morreram e
várias outras foram afetadas em diversos pontos do país; cidadãos estrangeiros
perderam seus negócios na nação que abriga mais de 280 mil refugiados e
candidatos a asilo.
A Agência das Nações Unidas para Refugiados, Acnur, pediu
a responsabilização dos atores da violência xenófoba e das violações de
direitos humanos ocorridas na África do Sul.
Em nota emitida esta terça-feira, em Genebra, a agência
expressa extrema preocupação com os recentes episódios violentos que vitimaram
refugiados e candidatos a asilo.
Manifestantes
Pelo menos quatro pessoas perderam a vida no subúrbio de
Soweto, em Joanesburgo, após ataques de manifestantes furiosos ocorridos na
semana passada. Várias vítimas sofreram em diferentes focos de violência.
As multidões saquearam e destruíram propriedades de
estrangeiros em áreas das províncias de Kwazulu Natal e Cabo Oriental.
O Acnur pediu às autoridades que levem os responsáveis
a prestar contas e façam todos os esforços possíveis para evitar futuros
ataques, atos de incitação ou tentativas de bloquear soluções pacíficas.
Refugiados
O Escritório defende que se essas medidas não ocorrerem,
os ataques xenófobos podem levar a mais danos e destruição no país, que abriga
atualmente mais de 280 mil refugiados e candidatos a asilo.
A agência apoia os esforços do governo para ajudar os
deslocados ou afetados por esse movimento.
Recentemente, um grupo de funcionários do Acnur visitou
refugiados e candidatos a asilo em Soweto para avaliar sua situação.
Subsistência
Vários estrangeiros proprietários de lojas foram afetados
pela violência e viram saqueados e destruídos seus pequenos estabelecimentos,
que muitas vezes são o único meio de subsistência.
A agência elogiou os apelos públicos no país em prol da
coexistência pacífica e da harmonia com estrangeiros, mas pediu ação
urgente do governo e da sociedade civil para evitar o retorno da violência
contra estrangeiros.
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