JORNALISTAS ONU: Guterres diz que morte de jornalistas é “ultrajante”
JORNALISTAS
ONU: Guterres diz que morte de jornalistas é
“ultrajante”
2 novembro 2018 ONU news
Declarações marcam o Dia
Internacional para Acabar com a Impunidade a Crimes contra Jornalistas; apenas
este ano, pelo menos 88 profissionais de mídia foram mortos; nove em cada
10 casos não são resolvidos.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que
a morte de jornalistas sem responsabilização “é ultrajante” e “não deve se tornar
um padrão”.
As declarações do chefe da ONU marcam o Dia
Internacional para Acabar com a Impunidade a Crimes contra Jornalistas, neste 2
de novembro, em mensagem de vídeo sobre o tema.
Mortes
Guterres recorda que em pouco mais de uma década, mais
de mil jornalistas foram mortos enquanto faziam o seu trabalho. Nove em cada 10
casos não são resolvidos.
Segundo ele, “jornalistas mulheres estão muitas vezes
em maior risco de serem alvos não somente pelo seu trabalho, mas também pelo
seu gênero, incluindo pela violência sexual.”
Apenas este ano, pelo menos 88 jornalistas foram
mortos. O secretário-geral diz que “vários milhares foram atacados, assediados,
detidos ou aprisionados por acusações falsas, sem um processo justo.”
Segundo ele, quando os jornalistas são visados,
“sociedades como um todo pagam um preço.”
Apelo
Guterres disse estar “profundamente preocupado” com o
número crescente de ataques e com “a cultura da impunidade.”
O chefe da ONU pede aos governos e à comunidade
internacional que protejam jornalistas e criem as condições que eles precisam
para fazer seu trabalho.
Também presta tributo aos jornalistas que fazem seus
trabalhos todos os dias, apesar da intimidação e das ameaças.
Guterres acredita que esse trabalho “lembra que a
verdade nunca morre” e que “também não deve morrer o compromisso com o direito
fundamental da expressão.”
O secretário-geral termina dizendo que “noticiar não é
crime” e defende união no mundo para “defender os jornalistas, a verdade e
a justiça.”
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