ROMA: Papa visita Cemitério de Laurentino, com «jardim dos anjos» para os bebés nados-mortos
ROMA: Papa visita Cemitério de Laurentino, com
«jardim dos anjos» para os bebés nados-mortos
Nov 2, 2018 - 8:39
Francisco
assinala celebração dos Fiéis Defuntos, um dia depois de ter evocado «família»
dos Santos
Cidade do Vaticano, 02 nov 2018 (Ecclesia) – O Papa Francisco vai presidir
hoje à Missa da comemoração dos Fiéis Defuntos no Cemitério
Laurentino de Roma, a partir das 16h00 (menos uma em Lisboa), no qual existe um
‘jardim dos anjos’, para os bebés nados-mortos.
O portal Vatican News informa que o pontífice vai ser recebido pelo vigário
para a Diocese de Roma, cardeal Angelo De Donatis; pelo bispo auxiliar do setor
sul, D. Paolo Lojudice; e pelo capelão da igreja de Jesus Ressuscitado,
localizado dentro do Laurentino, o padre Claudio Palma.
O cemitério Laurentino onde o Papa vai celebrar a Missa do dia de todos os
fiéis defuntos é o terceiro maior da cidade de Roma, com 21 hectares, e foi
fundado em 2002.
Este é o quarto cemitério onde o Papa Francisco celebra o Dia de Finados,
depois do Cemitério de Verano [2013, 2014 e 2015]; do de Prima Porta, em
2016; e, no ano seguinte, o Cemitério de Neptuno, onde estão sepultados
combatentes mortos na II Guerra Mundial.
Os bispos-auxiliares da diocese romana também vão celebrar a Eucaristia em
todos os cemitérios da capital italiana; jovens voluntários estão a distribuir
um subsídio para a oração – Pai Nosso, da Ave-Maria e do Eterno Repouso -,
preparado pelo Secretariado Litúrgico da Diocese de Roma, na entrada dos
cemitérios.
“Levar uma flor ao túmulo é um sinal de esperança e de fé: colocando-a na
terra ou sobre a pedra, dizemos que em nosso coração existe a certeza, a
confiança ou ao menos o desejo de que aquela pedra ou aquela terra nua voltem a
florescer, restituindo a vida a quem nos é caro”, assinala o subsídio,
divulgado pelo ‘Vatican News’.
O Papa Francisco assinalou esta quinta-feira no Vaticano a solenidade de
Todos os Santos, que apresentou como uma festa da “família” cristã de todos os
tempos, sublinhando a exigência de santidade na vida dos católicos.
“Ou santidade ou nada. Faz-nos bem deixar-nos provocar pelos santos, que
aqui não tiveram meias medidas e desde lá [Céu] torcem por nós, para que
escolhamos Deus, a humildade, a mansidão, a misericórdia, a pureza, para que
nos apaixonemos pelo Céu, mais do que pela terra”, disse, desde a janela do
apartamento pontifício, onde presidiu à recitação do ângelus.
Já no sábado, às 11h30 de Roma, Francisco preside na Basílica de São Pedro
à Missa de sufrágio pelos cardeais e bispos falecidos no decorrer dos últimos
12 meses. CB/OC|Ecclesia
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