Caminhar juntos: no Advento, na luta pela liberdade religiosa e com os refugiados


Caminhar juntos: no Advento, na luta pela liberdade religiosa e com os refugiados

D.R.
Advento
Cultura do encontro com todos
Advento e Natal lugares de encontro para todos
1.A Diocese do Porto escolheu o “tradicional” Presépio, “um lugar convidativo, de entrada livre para todos”, como símbolo da caminhada do Advento até à Festa do Batismo de Jesus, entre 2 de dezembro e 13 de janeiro 2019.
“O nosso desafio é criar uma cultura do encontro, que alente cada pessoa e cada grupo a partilhar a riqueza das suas tradições e experiências, a abater muros e a construir pontes”, explica a diocese.
“O Presépio e a árvore de Natal falam ao coração de todos, até mesmo dos não crentes; apelam à intimidade, à fraternidade, à amizade, exortando o homens do nosso tempo a redescobrir a beleza da simplicidade, da partilha e da solidariedade”, lê-se na proposta. A ideia dominante da caminhada é “viver o Natal como festa do encontro e anúncio de alegria para todos”.
A “festa do encontro com Jesus” inspira e motiva “muitos outros encontros pessoais, familiares, eclesiais, sociais e culturais”. 
 Catequese propõe Advento como «caminho de encontros»
O Serviço Diocesano de Catequese de Leiria-Fátima preparou a campanha ‘Advento: caminho de encontros’, de preparação para o Natal, para ser vivida em casa, em família e nas Eucaristias.
“Partindo do tema diocesano [Fé: caminho de encontros], propõe-se que o Advento seja vivido como um tempo de encontros para preparar o grande Encontro de Deus com a Humanidade em Jesus Cristo”, explica o Serviço Diocesano de Catequese.
Realça a sua proposta para o novo tempo litúrgico “como uma caminhada a realizar sobretudo em casa, em família”, onde as crianças e adolescentes podem “ajudar os jovens e adultos a viver o Advento como um tempo de encontros”.

Liberdade Religiosa
Com tendência a piorar
Cada vez mais ameaçadas as comunidades religiosas
2.Apesar  do artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a perseguição contra as comunidades cristãs, atinge cerca de 500 milhões em países onde há perseguição ou discriminação. E a tendência é para  piorar. A liberdade religiosa está cada vez mais deteriorada no mundo. Em cada 10 pessoas podem estar impedidas exprimir sua fé em total liberdade.
O Ocidente tem ignorado em grande parte a enorme expansão de movimentos extremistas islâmicos em certas regiões de África, Médio Oriente e Ásia. Uma onda nacionalista agressiva está a alimentar o ódio religioso e os países ocidentais estão a falhar na contenção deste problema. O analfabetismo religioso no Ocidente – com a “descristianização da Europa” – coincide com o facto de “não existir uma agenda política de defesa da liberdade religiosa no mundo”.
O avanço do jihadismo militante está a ameaçar cada vez mais a liberdade religiosa na faixa central da África, como vimos no recente “massacre” na República Centro-Africana. São preocupantes os sinais da expansão do “ultra-nacionalismo” em países como a Índia, onde se regista um número crescente de casos de perseguição e de abuso das minorias religiosas.
Em relação aos países da Europa, o surto de ataques extremistas que pode ser qualificado de “terrorismo de vizinhança”, é um perigo “universal, iminente e sempre presente”. De sublinhar que no Ocidente cresce a islamofobia como o anti-semitismo.

Refugiados
Acolhimento e novo Dia Mundial
Líbano acolhe refugiados como irmãos
3.O Papa  recebeu, no dia 20 novembro, no Vaticano, os membros da “Fundação Maronita” e autoridades do Líbano, agradecendo o esforço do país do Médio Oriente no acolhimento dos refugiados da região.
Francisco destacou o equilíbrio “criativo, forte como os cedros” que existe entre cristãos e muçulmanos, sunitas e xiitas”, considerando-o “um equilíbrio de patriotas, de irmãos”.
O pontífice elogiou a “generosidade, o coração acolhedor para com os refugiados”, mais de um milhão, por parte dos libaneses.
O Vaticano anunciou, no dia 20, que a celebração anual do Dia Mundial dos Migrantes e Refugiados, na Igreja Católica, vai deixar de ser assinalada em janeiro, passando para o último domingo de setembro, a partir de 2019, “a pedido de várias conferências episcopais”.
O próximo Dia Mundial dos Migrantes e Refugiados, o 105.º, vai ser assinalado a 29 de setembro de 2019. A primeira vez foi a 21 de fevereiro de 1915.

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