ONU Santa Sé defende proteção da dignidade humana nos objetivos da agenda pós-2015
ONU
Santa Sé defende proteção da dignidade humana
nos objetivos da agenda pós-2015
Nova
Iorque, 23 jul 2015 (Ecclesia)
O representante da Santa Sé defendeu uma visão de conjunto para erradicar a pobreza e não mais um aspeto do que outro devido aos interesses particulares de cada país, na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque.
O representante da Santa Sé defendeu uma visão de conjunto para erradicar a pobreza e não mais um aspeto do que outro devido aos interesses particulares de cada país, na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque.
A delegação centrou-se sobretudo nas “afirmações no preâmbulo e
na declaração da agenda pós-2015”, divulga a Rádio Vaticano, sobre a posição
defendida na sede das Nações Unidas onde estão a ser definidos os Objetivos do
Desenvolvimento pós-2015.
“Poderiam ter referido mais diretamente a importância da
integração e da indivisibilidade das três dimensões do desenvolvimento
sustentável: económica, social e ambiental”, alertou.
“Certamente, nenhum desses pilares pode ser abordado
separadamente. Por exemplo, a preferência pela proteção do ambiente ou pelo
crescimento económico sem antes considerar a dignidade da pessoa humana e o bem
comum da sociedade no seu conjunto contrastaria com a natureza da própria
agenda”, desenvolveu o representante em Nova Iorque.
Neste contexto, partilhou a afirmação que para a ONU o “maior
desafio global” da humanidade é a erradicação da pobreza, na primeira metade do
século XXI, e defendeu que se desfaça a “tirania da miséria” ampliando o
horizonte do “desenvolvimento sustentável” para que “ninguém fique para trás”.
Pretende-se também que se procure dar resposta “às exigências de
todas as nações e pessoas, em particular, os pobres e os mais vulneráveis”,
frisou a Santa Sé, observando que os objetivos éticos que devem acompanhar estes
propósitos.
A Santa Sé encorajou ainda a “mobilização de recursos financeiros
e não financeiros”, através da ciência, tecnologia, assistência, inovação, a
favor dos países menos desenvolvidos - “dos que não têm saída para o mar; das
pequenas ilhas em desenvolvimento; dos países em situações de conflito e
pós-conflito” - e de todos aqueles os que “se encontram em situações
particulares”. RV/CB
Comentários
Enviar um comentário