PAQUISTÃO Os Cristãos no Paquistão
PAQUISTÃO
Os Cristãos no Paquistão
PAQUISTÃO | Documentário AIS na RTP2
05-08-2015 , 05-08-2015
A Fundação
AIS, juntamente com a ECCLESIA,
do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja, irá divulgar cinco
documentários da AIS sobre a Igreja que passa por dificuldades em várias
partes do mundo. Os
documentários serão transmitidos no programa Ecclesia, na RTP2,
pelas 15H30.
O Paquistão, ou mais precisamente, a República Islâmica do Paquistão, situa-se no Sul da Ásia e faz fronteira com o Irão, o Afeganistão, a China e a Índia. O país alcançou a independência em 1947, após o fim do domínio colonial britânico na Índia.
O Paquistão baseou-se nos sonhos do fundador da nação, Mohammed Ali Jinnah: um país - embora baseado no Islão - que fosse simultaneamente pluralista. Neste país, na sua visão, não haveria muçulmanos, nem hindus, todos seriam um, haveria igualdade para todos. Cada um seria livre de frequentar o seu templo ou mesquita. Haveria esta liberdade que se realçava. Foi esse o espírito com o qual começámos este país.
Não aconteceu como se pretendia
A situação acabou por mudar na década de oitenta com a administração do general Mohammad Zia ul-Haq, que introduziu elementos da lei islâmica sharia. A partir desse momento começou um contínuo jogo de forças entre partidários de um Estado laico - favorecidos por uma elite moderna instruída e alguns membros das forças armadas - e os fundamentalistas islâmicos que aspiravam a estabelecer um Estado islâmico.
A disputa sobre o papel do Islão aprofundou-se com o início da guerra, ao promover uma radicalização cada vez maior. Os ataques terroristas com bombas e assassinatos por encomenda - também de políticos proeminentes - tornaram-se comuns. Também não há escassez de crimes financeiros, corrupção e tráfico de drogas. Os que mais sofrem são os pobres e as minorias religiosas, especialmente os hindus e os cristãos.
"Estamos num ponto muito crítico da nossa história, com uma guerra no Afeganistão, um país vizinho que tem um grande impacto sobre nós. Depois, temos muitos problemas internos, problemas políticos e também uma crescente intolerância religiosa. Tem havido ataques a igrejas, muita violência contra os Cristãos, mais uma vez um fenómeno que nunca tínhamos tido nesta dimensão."
D. Joseph Coutts
Arcebispo de Karachi
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