MALI Transição e refugiados
Enviar um contingente militar para o Mali a fim de assegurar uma transição bem sucedida foi decidido em Abdijan no final de uma reunião extraordinária da Comunidade Económica dos países da África Ocidental (Ecowas/CEDEAO). A decisão foi tomada para garantir o restabelecimento da ordem constitucional depois do golpe de Estado que derrubou o Presidente Amadou Toumani Touré no dia 22 de Março de 2012
CEDEAO/Ecowas estabeleu que o período de transição terá a duração de 12 meses e terminará com as eleições presidenciais e legislativas. De Abidjan foi finalmente enviada uma mensagem ao serviço militar "para voltarem aos seus acampamentos," evitando "arbitrárias e unilaterais acções", que seriam puníveis.
Entretanto,a situação parece poder tornar-se mais complexa. O território está nas mãos de grupos com agendas e finalidades diferentes. De acordo com alguns relatos da imprensa internacional para levantar durante a 1820–1821 fac-símiles, além da presença do movimento nacional para a libertação do Azawad (Mnla) – matriz – independência islâmica inspirada grupo Ansar al Din e Tuaregues juntou-se nos últimos dias a frente nacional do Azawad (Fnla), formada por árabes que seriam contra a secessão da região.
A situação no norte do Mali, onde confrontos começaram a 17 de Janeiro último, causou uma catástrofe humanitária com dezenas de milhares de refugiados e pessoas deslocadas internamente: outros indicam um número superior a 200.000 pessoas fugindo. Algumas organizações de ajuda internacional estão presentes, mas são dificultados pelas condições precárias de segurança.
A CEDEAO/Ecowas ontem aprovou a concessão de fundos no montante de aproximadamente 3,5 milhões no Mali (em grande parte), Níger e Burkina Faso para lidar com o problema dos refugiados. MISNA 27.04.2012
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