INCULTURAÇÃO para o povo chegar ao diálogo com Deus

118. Os Bispos da Oceania pediram ao Papa que a Igreja "desenvolvesse uma compreensão e uma apresentação da verdade de Cristo trabalhando a partir das tradições e culturas de cada região" e convidou "todos os missionários a trabalharem em harmonia com os cristãos indígenas, de modo a garantir que a fé e a vida da Igreja, sejam expressas em formas legítimas e apropriadas para cada cultura ". [94] Não podemos exigir que os povos de todos os continentes, expressem a sua fé cristã, imitando os modos de expressão que as nações européias desenvolvidas num determinado momento da sua história, porque a fé não pode ser restringida aos limites da compreensão e expressão de qualquer cultura. [95] É um facto indiscutível que nenhuma cultura pode esgotar o mistério de nossa redenção em Cristo

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143. O desafio de uma pregação inculturada consiste em anunciar uma síntese, não de idéias ou valores destacados; onde sua síntese é aí onde reside o seu coração. A diferença entre esclarecer as pessoas com uma síntese e fazer isso com idéias destacadas é como a diferença entre o tédio e fervor sincero. O pregador tem o maravilhoso, mas a difícil tarefa de unir corações amorosos, o coração do Senhor e seu povo. O diálogo entre Deus e seu povo fortalece ainda mais a aliança entre eles e consolida o vínculo da caridade. No decorrer da homilia, os corações dos crentes manter silêncio e permitem que Deus fale. O Senhor e seu povo falam uns com os outros de mil maneiras directamente, sem intermediários. Mas na homilia eles querem alguém para servir como um instrumento e para expressar seus sentimentos de tal maneira que, depois, cada um pode escolher como ele ou ela vai continuar a conversa.