KENIA perseguição numa igreja católica mortos e feridos
Texto Francisco Pedro | Foto Lusa | 25/03/2014 | 08:26
Um grupo de homens armados invadiu o templo durante a missa e disparou indiscriminadamente, provocando vários mortos e feridos. Missionário da Consolata atribui ataque a extremistas islâmicos
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«Pouco depois das nove da manhã ouvimos os primeiros disparos. Depois, os gritos e muita gente a fugir para todos os lados. A nossa comunidade está chocada», afirmou à agência Misna Joseph Waithaka, um dos padres missionários da Consolata que se encontra em Likoni, no sul de Mombaça, no Quénia, onde se registou um ataque a uma igreja evangélica, no domingo, 23 de março.
O assalto foi perpetrado por um grupo de homens armados durante o culto dominical e causou vários mortos e feridos entre os fiéis. «As últimas informações falam em cinco pessoas mortas e umas duas dezenas de feridos», adiantou o sacerdote, que trabalha numa missão a cerca de 200 metros do local do ataque.
Segundo Waithaka, Likoni é «uma pequena localidade nos arredores de uma grande cidade, em que as pessoas vivem em paz, mas que nos últimos anos tem sido atingida pelas tensões originadas pela polémica intervenção militar do Quénia na Somália». Neste contexto, e apesar da ofensiva não ter sido reivindicada, tudo indica que se tratou de uma ação do grupo extremista islâmico Al Shabaab, sublinhou o religioso.
As instituições e autoridades religiosas, cristãs e muçulmanas, já condenaram aquilo que consideram ter sido «um ato terrorista». «Uma vez mais destacamos que o Islão é uma religião de diálogo e tolerância e não tem nada que ver com atos de ódios contra os nossos irmãos», frisaram os responsáveis da comunidade muçulmana, em comunicado
in FATIMA MISSIONARIA.
O assalto foi perpetrado por um grupo de homens armados durante o culto dominical e causou vários mortos e feridos entre os fiéis. «As últimas informações falam em cinco pessoas mortas e umas duas dezenas de feridos», adiantou o sacerdote, que trabalha numa missão a cerca de 200 metros do local do ataque.
Segundo Waithaka, Likoni é «uma pequena localidade nos arredores de uma grande cidade, em que as pessoas vivem em paz, mas que nos últimos anos tem sido atingida pelas tensões originadas pela polémica intervenção militar do Quénia na Somália». Neste contexto, e apesar da ofensiva não ter sido reivindicada, tudo indica que se tratou de uma ação do grupo extremista islâmico Al Shabaab, sublinhou o religioso.
As instituições e autoridades religiosas, cristãs e muçulmanas, já condenaram aquilo que consideram ter sido «um ato terrorista». «Uma vez mais destacamos que o Islão é uma religião de diálogo e tolerância e não tem nada que ver com atos de ódios contra os nossos irmãos», frisaram os responsáveis da comunidade muçulmana, em comunicado
in FATIMA MISSIONARIA.
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