FILIPINAS Outro jornalista assassinado
FILIPINAS
Outro jornalista assassinado
Assassinatos
de mídia sob o governo de Aquino pode atingir maior total
Jornalistas marcham em Manila para exigir j ustiça para os profissionais de mídia mortos. (Photo by Vincent Go) Joe Torres, Manila Filipinas 23 de maio de 2014 |
Um jornalista de
transmissões na cidade filipina de Digos,
na província de Davao do Sul, foi morto a tiro por desconhecidos na sexta-feira
de manhã.
Samuel "Sammy"
Bravo Oliverio, 57 anos, de uma emissora de rádio local, Radyo Ukay, ia para casa
numa motocicleta quando aconteceu o ataque.
O polícia Ali Dugasa
disse: “Oliverio sofreu um tiro na cabeça que causou sua morte
instantânea". Oliverio é o terceiro jornalista a ser morto na cidade desde
2006. Nas duas ocasiões anteriores, com o assassinato do radialista Armando
Pace e o repórter Nestor Bedolido em 2010, os autores não foram levados à
justiça.
Com Oliverio são já 28
os jornalistas mortos no país desde que Benogno Aquino chegou ao poder como
Presidente em 2010.
Joel Egco, presidente do
Clube de Imprensa Nacional das Filipinas, disse que o assassinato de
jornalistas durante o governo de Aquino "pode superar em muito os
acontecidos no governo de seus antecessores".
"O assassinato de
Oliverio é uma bofetada humilhante na administração Aquino, durante a qual a
taxa de assassinatos de mídia ultrapassou a resolução dos anteriores",
disse ele.
A secretaria local da
União Nacional de Jornalistas em Davao City, disse num comunicado que Oliverio
era conhecido por condenar a proliferação de drogas e jogos de azar ilegais.
O Comité com sede em
Nova York para a Protecção dos Jornalistas, que tem a lista de 72 jornalistas
mortos nas Filipinas desde 1992, aponta as Filipinas como o terceiro país em
seu "índice de impunidade" global por não combater a violência contra
a mídia.
É o terceiro jornalista
morto em Mindanao em 11 dias.
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