Missão na imprensa de inspiração cristã São José de Anchieta
MISSÃO na
imprensa de inspiração cristã São José de Anchieta
O semanário da Diocese de Coimbra, “Correio de Coimbra”, na
sua edição de 1 de Maio, destaca na primeira página a canonização de São José
de Anchieta. Citamos: A cidade e a
Igreja que está em Coimbra, bem como os cristãos de Portugal, não poderiam
ficar indiferentes à canonização de São José de Anchieta. Foi daque que partiu,
juntamente com Manuel da Nóbrega, para se lançar no largo horizonte da missão,
em solo brasileiro (…) com uma capacidade imensa de entrega a Jesus Cristo e
aos irmãos.
O Papa Francisco presidiu no dia 24 de Abril na igreja de Santo Inácio,
em Roma, a uma Missa em acção de graças, em português, pela canonização de São
José de Anchieta, missionário jesuíta no Brasil. Fundador
da cidade de São Paulo, viveu em Portugal e distinguiu-se pela acção
missionária no Brasil. José de Anchieta
distinguiu-se no mundo da educação e está ligado à fundação das cidades de São
Paulo e do Rio de Janeiro.
O cardeal
Scherer falou numa “grande alegria” por esta canonização e recordou a “capacidade
imensa” do santo jesuíta, que o levava a fazer “centenas de quilómetros” a pé,
ao longo da costa brasileira.
Nascido em
Tenerife, nas Canárias (Espanha), José de Anchieta veio para Portugal aos 14
anos, sendo aluno do Colégio das Artes e Humanidades, em Coimbra, confiado aos
jesuítas, anexo à Universidade local.
Entrou no
noviciado da Companhia de Jesus, e foi depois destinado à missão do Brasil;
juntamente com o padre português Manuel da Nóbrega.
“Anchieta
acompanhou o padre Nóbrega à nova missão de Piratininga, aonde chegaram em 24
de janeiro de 1554. No dia seguinte, festa litúrgica da conversão do apóstolo
São Paulo, foi celebrada a primeira missa nessa missão, que recebeu o nome de
São Paulo em homenagem ao apóstolo missionário. Essa data é reconhecida
oficialmente como marco histórico da fundação da cidade de São Paulo”.
Anchieta foi sempre um religioso profundamente interessado
nas pessoas, dando especial atenção aos pobres e aos doentes, mas também aos
grupos índios ameaçados e aos negros escravizados. À noite, principalmente,
passava longas horas em oração e seu desejo era levar a todos a luz do
Evangelho de Cristo. A educação era parte integrante de seu trabalho
missionário; ele soube respeitar e valorizar os elementos culturais dos povos
originários do Brasil. É dignamente “o Apóstolo do Brasil”. VP/AS
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