JAPÃO Escravas da guerra
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Escravas da guerra
Membros japoneses da Igreja da Unificação, na Coreia do Sul pedem desculpas públicas nesta terça-feira (14) (Foto:AP) 29 Maio, 2014 18:48 JAPÃO |
Num movimento destinado a aumentar
ainda mais a polémica com um governo acusado de excessos revisionistas e
nacionalistas, o secretário de gabinete Yoshihide Suga anunciou a formação de
uma "equipa de verificação" formado por cinco intelectuais (dois
homens e três mulheres), que irá indicar como veio em 1993, para a admissão de
responsabilidade histórica do Japão para as "mulheres de conforto" na
Coréia.
O anúncio da iniciativa, no entanto,
foi acompanhado pela afirmação de que não há nenhum plano para substituir ou
revisar a Declaração de Kono. Pelo menos ", não durante o
governo Abe", afirmou-se.
A equipe, que não tomou conhecimento
da identidade dos componentes, deve apresentar um relatório preliminar até o
final do ano.
O pedido de desculpas pelo então
Secretário de Gabinete Yohei Kono, provocou os depoimentos de 16 mulheres
coreanas forçadas à prostituição pelo Exército Imperial Japonês. Uma
questão que é profundamente dramática nas relações entre a Coreia do Sul e
Japão após a guerra, mas que os nacionalistas japoneses consideram
sobrevalorizada e um meio de propaganda anti-japonesa.
Um movimento na direcção revisionista
foi anunciado no início deste ano com o mesmo primeiro-ministro Shinzo Abe, mas
é difícil avaliar a favor de quem se encontra dado o pouco valor de seu Partido
Liberal Democrático. Pode juntar-se à inclinação do público 'aceitação da
responsabilidade do Japão durante a Segunda Guerra Mundial e as pressões
externas nesse sentido. Apenas um mês atrás, durante uma
parada em Tóquio, Barack Obama tinha chamado a exploração sexual de talvez 200
mil mulheres coreanas, mas também na China, Indonésia, Filipinas e Taiwan, como
parte do Japão foi "uma terrível e vergonhosa violação dos direitos
humanos."
Também no período da tarde, com uma
declaração que parece contradizer as comunicações de ontem delegação japonesa
chefe no final de conversações com o homólogo norte-coreano, o
primeiro-ministro Abe declararam oficialmente que o governo da Coréia do Norte concordou
em discutir o destino dos oito cidadãos japoneses entre os 13 sequestrados nos
anos setenta e oitenta que Pyongyang tem sinalizado para ser mortos, mas cujo
destino depende deTóquio.
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