MBN Entrevista à Irmã Tássia Regina A grande missão que me é confiada é ser sinal de Cristo
Missionárias da Boa Nova
Entrevista à Irmã Tássia
Regina
A grande missão que me é
confiada é ser sinal de Cristo
Tassia Regina Oliveira Lima,
tem 29 anos, nasceu em Mata Roma, no Maranhão (Brasil). Aí, viveu uma infância
feliz. Começou a ir à Igreja pela mão da avó. E à catequese pelo incentivo de
uma amiga. Cresceu na presença dos Missionários da Boa Nova. O desejo de ser
missionária brotou lentamente no seu coração, e desabrochou à medida que
participava no grupo vocacional, na experiência de vida comunitária com as
Missionárias e no período de formação. Hoje é Missionária da Boa Nova, em
Moçambique.
1-Voz da Missão: Como foi a
sua infância?
Irmã Tassia: Nasci em Mata
Roma, Maranhão, Brasil. Tive uma infância bem vivida, de brincar na rua, tomar
banho de rio. O meu ambiente familiar era tranquilo. Na minha primeira infância
os meus pais não eram praticantes da religião cristã, eu ia para a igreja com
minha avó paterna, depois ela mudou de religião e com o incentivo de uma amiga
comecei a caminhada na catequese.
2- Voz da Missão: Como
conheceu os Missionários da Boa Nova?
Irmã Tassia: Os missionariós e
as missionárias da Boa Nova já estavam em missão no Brasil. Conheci os
missionários e as missionárias da Boa Nova na minha paróquia de origem, eles já
estavam lá quando nasci, cresci na presença deles.
3- Voz da Missão: Quando e o
que a motivou a ser irmã consagrada e missionária?
Irmã Tassia: Ao certo não sei
dizer quando é que surgiu o desejo, foi algo que foi brotando aos poucos no meu
coração. A grande motivação para minha
consagração é a doação total da minha vida a Deus e o ser missionária é colocar-me
a serviço da evangelização sendo tesmunha de Jesus Cristo.
4- Que percurso teve que
realizar para ser admitida nas Missionárias da Boa Nova?
Irmã Tassia: O itinerário
percorrido para ser admitida nas missionárias da Boa Nova foi participação do grupo
vocacional, experiência de vida comunitária com as Missionárias e entrada para
o período de formação.
5-Voz da Missão – Como missionária da Boa Nova, que missões lhe foram confiadas?
5-Voz da Missão – Como missionária da Boa Nova, que missões lhe foram confiadas?
Irmã Tássia: Enquanto
missionária, a grande missão que me é confiada é ser sinal de Cristo, não tenho
ouro nem prata, mas tenho fé e muito amor para servir Jesus no meio do irmãos.
6- Uma dessas missões foi o
envio para Moçambique. Quando partiu para Moçambique e que missão foi
desempenhar?
Irmã Tássia: Parti para Moçambique
em 26 de setembro de 2014. Lá fui desempenhar o papel de coordenadora
pedagógica na Escolinha São Miguel, que faz parte do Projeto Mães de Mavalane,
além de ajudar na assessoria de algumas pastorais.
7- Voz da Missão: Como viveu
esta mudança para África? Há uma grande diferença cultural entre o Brasil e
Moçambique?
Irmã Tassia: Vivi com um
processo de descoberta e de enriquecimento interior. A mudança não foi fácil.
Porém a partida para a missão foi muito desejada. Saí do Brasil sabendo que ia
encontrar uma diferença cultural, que é riquissíma, com suas tradições e
costumes.
8-Voz da Missão: Quais foram as maiores dificuldades ou desafios que aí viveu como missionária? E o que recebeu e aprendeu com o povo moçambicano?
Irmã Tassia: São vários os
desafios. Acredito que o maior é não saber falar a língua materna da
comunidade. Mas recebi muita disponibilidade e entusiasmo por parte das pessoas
com quem convivo diariamente.
10- O que é mais entusiasmante
em ser missionária?
Irmã Tassia: É ser testemunha
do amor de Deus para os irmãos e poder oferecer minha vida para ajudar o outro.
11- Nesta visita a Portugal,
que significado teve para si participar na Peregrinação Missionária a Fátima,
neste ano do Centenário das Aparições de Nossa Senhora e na canonização dos
novos Santos Francisco e Jacinta Marto?
Irmã Tassia: Participar da
peregrinação missionária neste ano das comemorações do Centenário e no ano da
Canonização dos pastorinhos foi um momento muito especial na minha caminhada
missionária. Além do clima familiar que vivi, foi a oportunidade de ter um
encontro com Jesus através de Nossa Senhora de Fátima e dos Santos Francisco e
Jacinta Marto.
12- Voz da Missão: As pessoas
consagradas são pessoas normais como toda a gente. Quais são os seus hobbies? O
que gosta de fazer nos seus tempos livres?Irmã Tassia: Nos tempos livres gosto
de ler, desenhar e fazer atividades manuais. São atividades que me descansam.
(Caixas)
A Sociedade Missionária da Boa
Nova (SMBN) está na origem das Missionárias da Boa Nova. Em 1963 algumas das
auxiliares das Missões após participação de um retiro, foram fazer a primeira
experiência de vida comunitária. A Assembleia de 1968 da SMBN deu um novo
impulso ao grupo que passou a chamar-se de Missionárias da Boa Nova, com a
finalidade de estar ao serviço da evangelização, em colaboração e segundo o
mesmo espírito dos Missionários da Boa Nova.
Em 1970 partiu o primeiro
grupo para Moçambique, diocese de Nampula, a missão de Angoche. Aí desenvolveram
seu apostolado na escola infantil, no colégio e no hospital da cidade.
Em 1977 partiram para o
Brasil, estado de Minas Gerais, diocese de Teofilo Otóni a primeira equipa. No
Brasil dedicaram-se ao trabalho no clube de mães, com jovens, no jardim infantil,
na assistência aos doentes, na catequese, com grupos de reflexão e na
celebração da Palavra de Deus.
Quem são?
Quem são?
São mulheres como as outras:
trabalham, cantam, riem e vestem-se como as outras. Mas têm um segredo
interior: dedicam-se a servir os irmãos mais necessitados e vivem com
entusiasmo e alegria o ser ideal missionário.
O que fazem?
O que cada uma sabe fazer:
desde a educação, passando pela catequese e formação humana, saúde, costura,
acção social, etc. Diante de Deus as pessoas não se distinguem pelos trabalhos
que fazem, mas pelo amor com que o realizam.
Onde?
Em Portugal, Brasil e
Moçambique, onde estão a realizar o seu trabalho na promoção humana, na
educação dos mais pobres e desprotegidos.
Para quê?
Para quê, ser Missionário
hoje?
Dar a vida pondo-a ao serviço
dos mais pobres e abandonados, dos que não têm voz, dos que não são notícia…
Levar-lhes a Boa Nova da Salvação trazida por Cristo, é um ideal maravilhoso.
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