PORTUGAL Fuga de material bélico
PORTUGAL
Fuga de material
bélico
“Há que apurar o
que aconteceu e ir até às últimas responsabilidades”, diz presidente da
Associação de Oficiais das Forças Armadas
O presidente da AOFA salientou
sobre o furto de material militar da base de Tancos que "situações como
esta não podem de forma nenhuma acontecer" mas defendeu que não representa
um perigo para a sociedade.
O presidente da Associação de
Oficiais das Forças Armadas (AOFA), António Mota, considera que não existem
motivos para aumentar o nível de segurança em Portugal em resultado do furto de
material roubado da base militar de Tancos, ainda que seja necessário
apurar responsabilidades.
“Há que apurar o que aconteceu
e ir até às últimas responsabilidades. E se houver pessoal militar que
tenha responsabilidade direta, por incúria, por ação ou omissão, naturalmente
que deve ser punido e para nós, AOFA, isto é claro. Mas também há
responsabilidades de âmbito político”, disse António Mota em entrevista ao
Vozes ao Minuto.
O presidente da
AOFA salientou que “situações como esta não podem de forma nenhuma
acontecer” mas defendeu que o furto não representa um perigo para a sociedade,
uma vez que “não faz sentido aumentar o nível de segurança”.
“O material militar tem, como
qualquer produto, um prazo de validade. É como os iogurtes: deve consumi-los de
preferência até, mas se os comer uns dias depois não vão fazer mal”, disse Mota
na entrevista, acrescentando que “com o material militar é a mesma coisa.
Enquanto está na validade absoluta está completamente operacional, quando já
não está continuamos a utilizá-lo nos nossos treinos porque continua a rebentar
e a disparar tiros”.
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