Educar os jovens para a justiça e a paz por ARMANDO SOARES
Foi este o tema da mensagem para o XLV Dia Mundial
da Paz, celebrado no início do ano 2012. Por meio dela o Papa deseja levar à
humanidade um pouco de esperança apontando caminhos de felicidade, de justiça e
de paz. Nela recorda que os jovens serão os executores desta sociedade nova que
será uma sociedade mais justa e mais fraterna.
O Papa está convencido de que os jovens,
sendo educados para a justiça e a paz podem, com o seu entusiasmo e idealismo,
oferecer uma nova esperança ao mundo. É, pois, um dever primário de toda a
sociedade comunicar–lhes apreço pelo valor positivo positivo da vida, prestar
atenção ao mundo juvenil, saber escutá-lo e valorizá-lo para a construção dum
futuro de justiça e paz. É tarefa na qual todos estamos comprometidos.
São muitas as preocupações e desafios que
enfrentam: o desejo de receber uma formação que os prepare de maneira mais profunda
para enfrentar a realidade, a dificuldade de formar uma família e encontra um
emprego estável, a capacidade efectiva
de intervir no mundo da política, da cultura e da economia contribuindo
para a construção duma sociedade de rosto mis humano e solidário.
A Igreja olha para os jovens com esperança,
tem confiança nelese encoraja-os a procurarem a verdade, a defenderem o bem
comum, a possuírem perspectiva abertas sobre o mundo e olhos capazes de ver
«coisas novas» (Is 42, 9; 48, 6).
Na família os jovens aprendem os valores
humanos e cristãos que conduzem a uma convivência construtiva e pacífica;
aprendem a solidariedade entre a gerações, o respeito pelas regras, o perdão e
o acolhimento do outro.
Vivemos num tempo em que a família se sente
constantemente ameaçada com condições de trabalho pouco compatíveis com as realidades
de trabalho, afastando os filhos da presença preciosa dos pais.
E Bento XVI brada aos jovens: “Não são as
ideologias que salvam o mundo, mas unicamente o voltar-se para o Deus vivo, que
é o nosso criador, que é a medida do justo e ao mesmo tempo, é o amor eterno.
«Queridos jovens, vós sois um dom precioso
para a sociedade. Diante das dificuldades, não vos deixeis invadir pelo
desânimo nem vos abandoneis a falsas soluções, que frequentemente se apresentam
como o caminho mais fácil para superar os problemas. Não tenhais medo de vos
empenhar, de enfrentar a fadiga e o sacrifício, de optar por caminhos que
requerem fidelidade e constância, humildade e dedicação».
«Vivei com confiança a vossa juventude e os
anseios profundos que sentis de felicidade, verdade, beleza e amor verdadeiro».
Nunca vos sintais sós! A Igreja confia em vós,
acompanha-vos. Encoraja-vos. E termina: “Homens e mulheres, olhemos pois, o
futuro com maior esperança, encorajemo-nos mutuamente ao longo do nosso
caminho, trabalhemos para dar ao nosso mundo um rosto mais humano e mais
fraterno, e unamos as nossas forças espirituais, morais e materiais, a fim de
«educar os jovens para a justiça e a paz».
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