POLONIA JMJ2016: 5. Dias de «fraternidade» entre os jovens e de silêncio em Auschwitz
POLONIA
JMJ2016:
5. Dias
de «fraternidade» entre os jovens e de silêncio em Auschwitz
03 de Agosto de 2016, às 11:48
Francisco
recorda a viagem para presidir à 31ª Jornada Mundial da Juventude
Cidade
do Vaticano, 03 ago 2016
O Papa
Francisco afirmou hoje (dia 3) no Vaticano que os participantes na Jornada
Mundial da Juventude deram ao mundo um sinal de fraternidade e lembrou as crueldades
de hoje durante a visita a Auschwitz-Birkenau.
Na
audiência geral desta quarta-feira, retomada após a interrupção no mês de
julho, Francisco recordou os principais momentos da recente viagem Polónia para
presidir à JMJ, agradeceu às autoridades do país, à igreja polaca, aos voluntários
e aos meios de comunicação social que fizeram com que a Jornada se visse
em todo o mundo.
Francisco
recordou a “festa de cores, rostos
diferentes, línguas, histórias diversas”, mostrou-se surpreendido com o
entendimento entre todos os jovens, apesar de falarem “línguas diferentes” e
adiantou que a sintonia entre a juventude deve-se à “vontade de andar em
conjunto, de fazer pontes, de fraternidade”, formando um “mosaico de fraternidade”.
Na
audiência geral desta quarta-feira, Francisco lembrou também ao “grande
silêncio” que marcou a sua visita aos campos de concentração de Auschwitz-Birkenau,
referindo que “foi mais eloquente do que qualquer palavra”.
“Naquele
lugar, compreendi melhor o valor da memória, não só como recordação de acontecimentos
passados, mas como advertência e responsabilidade para o presente e futuro,
para que a semente do ódio e da violência não crie raízes nos sulcos da
história”, sustentou.
Durante
a visita a Auschwitz-Birkenau, o Papa disse que pensou no mundo de hoje chamado
a responder ao desafio de uma “guerra aos pedaços”, nas crueldades da actualidade
que humilham não de forma concentrada, como naquele lugar, mas em todo o mundo
“e rezou para que o Senhor dê a paz”.
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