SMBN Brasil Chapadinha - Oficialização da nova Paróquia de CRISTO-REI por CASIMIRO DOS ANJOS
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BRASIL Momento histórico de Chapadinha - Oficialização da nova Paróquia de CRISTO-REI por CASIMIRO DOS ANJOS
Este domingo, dia 03 de Julho
de 2016, foi um dia histórico para Chapadinha, com a oficialização da nova
Paróquia de CRISTO-REI, pelo bispo diocesano Dom José Valdeci Santos Mendes,
confiando-a ao primeiro administrador paroquial P. Joel Teixeira Araújo.
Chapadinha, que contava
com a única Paróquia de NªSª das Dores, será agora a primeira
cidade no Baixo Parnaíba e na diocese de Brejo a contar com duas Paróquias:
Paróquia de NªSª das Dores, no Centro histórico, e Paróquia de Cristo-Rei, com
sede no Bairro do Areal, tradicionalmente chamado Bairro de São Camilo do
Areal.
O Padre Joel Teixeira Araújo é
natural de São Bernardo (Ma), onde foi ordenado sacerdote no dia 26 de Setembro
de 2015. Tem exercido o sacerdócio na Paróquia de Barreirinhas como vigário
paroquial, e é encarregado da Pastoral vocacional na diocese. Filho de José
Ribamar Santos Araújo e de Maria de Jesus Teixeira Martins. Nascido no dia 18.04.1987.
Parabenizamos o Padre Joel pelo novo cargo que hoje está assumindo perante o
bispo diocesano e perante a nova Paróquia de Cristo-Rei.
Um pouco da história de
Chapadinha-MA:
No Bairro da Aldeia localizado
aproximadamente uns 500 metros do centro da cidade ali nasceu Chapadinha, com a
fixação em 1783 de uma população dos índios Anapurus da Tribu Tupi, que
habitavam terras do Baixo Parnaíba, localizadas na estrada entre o porto da
Manga, actual Nina Rodrigues e a Vila de Brejo (actual cidade de Brejo),
caminho natural das boiadas que demandavam Caxias e Piauí. O povoado depressa
cresceu e atraiu comerciantes e outras famílias. Em face da topografia plana e
da cor das mulheres que habitavam o local, o povoado recebeu a denominação de
Chapada das Mulatas.
Célebre ficou também pela
guerra dos BALAIOS, ou balaiada,
que recebeu o nome por conta do guerreiro Manoel Francisco dos Anjos Ferreira,
fabricante de balaios, um dos componentes do grupo que em 1838 invadiram a
cadeia da vila de Manga, comandados pelo chefe Raimundo Gomes Vieira Jutaí,
líder da revolução, para soltar o seu irmão e todos os presos que ali estavam
Tendo-se dirigido para
Chapadinha, os Balaios fizeram um acampamento no povoado Angicos, e lá se
defrontaram com as tropas vindas de Brejo, que juntamente com as forças locais
de Chapadinha foram por eles derrotadas, tendo morrido o capitão Pedro
Alexandrino de Andrade e o tenente coronel João José Alves, em 18 de Abril de
1839. A revolta da Balaiada só chegou a ser vencida quando o regente Pedro de
Araújo Lima (Marquês de Olinda) mandou o coronel Luís Alves e Silva, em 17 de
fevereiro de 1840 como presidente e comandante de armas, guerra que durou todo
o ano de 1840 a 1841, derrota confirmada em 19 de Janeiro de 1841. Esta vitória
rendeu ao mesmo a promoção de General e o título de Barão de Caxias.
De Vila a Cidade
Em 1870 o povoado já tinha uma
Sub-Delegacia da polícia, um distrito de paz, um batalhão de Guarda Nacional,
um comissário Vacinador, uma Escola de primeiras letras, e dispunha de uma
Capela coberta de telha, embora as casas na maioria fossem cobertas só de
palha, e com uma população de cerca de seis mil habitantes.
Em 1890, através do decreto de
lei Estadual nº36 de 17 de outubro o povoado de Chapadinha foi elevado à categoria
de Vila, desmembrando uma área de 3.279,3 kms/2 dos municípios de Brejo e
Vargem Grande. Foi nomeado um primeiro juiz, o sr. Sebastião de Sousa Barbosa e
o primeiro intendente(prefeito) o sr. Bento Gomes de Almeida, a primeira
professora Sra Eliza Barbosa Carvalho, e cinco casas de negócios. Finalmente,
pelo decreto-Lei nº45 de 29 de Março de 1938, assinado pelo senhor Boanerges
Neto Ribeiro, Secretário geral do governo do Estado do Maranhão, Chapadinha foi
elevada à categoria de cidade.
A primeira igreja
A 1ª Igreja de Chapadinha foi
dedicada a NªSª da Conceição. Porém, a família Ferreira fez doação de um
terreno com uma légua de raio a Nossa Senhora das Dores. A capelinha ficava
situada no local da velha Caixa d’água e foi demolida em 1870. Em razão do seu
crescimento, Chapadinha foi motivo de uma Provisão Régia, em 25 de Setembro de
1802, que a transformou em freguesia de NªSª das Dores.
Finalmente, dom Luís de Brito
Homem, o 13º Bispo do Maranhão homologou a criação da Paróquia de Nossa Senhora
das Dores, a 02 de Março de 1805, no mesmo ano em que foram homologadas pelo
mesmo bispo as Paróquias de Itapecuru Mirim, Turiaçú, Parnaíba(Pi), Amarante e
Jaicós. (História Eclesiástica do Maranhão, por D.Filipe Condurú, pg. 107). Foi
construído um novo templo, em 1950 pelo P. Máximo Martins Ferreira, e mais
tarde, já ficando pequeno, o actual templo pelo Padre Walter de Castro Abreu,
em 1965.
A actual igreja Matriz de NªSª
das Dores foi reformada com a construção da torre, colunas e vigas de cimento e
forrada, pelo P.Manuel dos Santos Neves, em 1980.
Missionários da SMBN que
passaram pela Paróquia de NªSª das Dores:
P. Manuel Neves, P. Casimiro
dos Anjos João. Também por aqui passaram
como vigários cooperadores: PP. Américo de Oliveira, Manuel Bastos,
António Tavares, Justino, Kaquinda Dias e Pedro Correia.
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