Renovar a fé no Ocidente europeu por Armando Soares
“Queremos ser esperança para todos os portugueses; comprometemo-nos na afirmação da ética e dos valores cristãos; prosseguimos os esforços para um revigoramento de uma fé capaz de dar sentido à vida e geradora de compromissos com as causas nobres, numa aliança entre a racionalidade e abertura ao mistério; testemunhamos a caridade de quem acredita que o amor a todos, sem discriminações de nenhuma espécie, gerará uma sociedade mais fraterna e justa, porque apostado em promover um desenvolvimento integral que, comprometido com todas as realidades humanas, as plenifica com a abertura às exigências do transcendente; não renunciamos ao direito de propor a dignidade familiar como expressão do amor de um homem e de uma mulher, orientada para a geração e educação, e como célula elementar e garantia de um futuro verdadeiramente humano e aberto à transcendência”, disse D. Jorge Ortiga na saudação ao Papa Bento XVI, em Fátima em 13.05.2010.
Portugal foi baluarte através da sua história, da propagação da fé cristã. Claro que não fugiu aos erros de cada época, mas houve sempre missionários clarividentes e que apontaram caminhos novos a percorrer na evangelização. Basta lembrar os nomes de António Barroso, o Bispo Medeiros em Timor, os Jesuítas no Brasil, para avaliarmos a força da inculturação da fé em culturas diferentes. Desde baptizar à mangueira ou sob pressão das autoridades políticas ou religiosas até ao anúncio da Boa Nova, como ajudar a descobrir Deus presente em cada cultura, mas ainda não encontrado, vai uma longa distância de séculos de história.
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