PORTUGAL "Valeu a pena impedir descida da TSU, era uma medida muito injusta"
PORTUGAL
"Valeu a pena
impedir descida da TSU, era uma medida muito injusta"
O PEV considerou
hoje que "valeu a pena impedir a descida da TSU porque era uma medida
muito injusta", registando com agrado a redução do Pagamento Especial por
Conta (PEC), que "revela preocupação" pela dinâmica económica do
país
© Global Imagens POLÍTICA 27.01.2017 JOSÉ LUÍS FERREIRA POR LUSA |
No debate quinzenal com o primeiro-ministro, hoje no
parlamento, o deputado do PEV José Luís Ferreira considerou que "valeu a
pena impedir a descida da TSU porque era de facto uma medida muito
injusta".
E, não considerando nós que a redução do Pagamento Especial por Conta
vise substituir esta medida - e muito menos que se trate de uma compensação
pelo aumento do salário mínimo nacional -, ainda assim nós registamos com
agrado até porque sempre defendemos a redução do PEC e a sua eliminação",
defendeu.
O PEV, acrescentou,
regista assim "com agrado este importante sinal por parte do Governo que
revela preocupação pelas micro, pequenas e médias empresas e também pela
dinâmica económica do país".
José Luís Ferreira
questionou ainda o primeiro-ministro sobre o desrespeito do Governo espanhol na
questão da central nuclear de Almaraz, interrogando se não considerava
"oportuno que o chefe de Governo exercesse pressão para assegurar o seu
encerramento".
"Eu já fiz, faço e
continuarei a fazer o que me compete fazer nessa matéria, pode não ser público,
mas continuarei a fazer da forma que melhor protege o interesse nacional",
assegurou António Costa.
O PEV pediu ainda
explicações sobre o anúncio feito pelo Governo de 18 milhões de euros para
financiar as culturas de eucalipto, considerando que não é "congruente que
se criem estes caminhos de apoio ao eucaliptal".
"Vamos investir na
floresta 500 milhões de euros, os 18 milhões de euros é por isso na melhoria de
produtividade do eucalipto e é uma pequena parcela no volume global de
investimento. Serão privilegiadas espécie autóctones, para uma floresta
ordenada e mais resiliente para incêndios", explicou o primeiro-ministro.
Na agenda do PEV estiveram
ainda os transportes públicos, que "continuam a prestar serviço longe das
necessidades dos utentes", com o primeiro-ministro a assinalar a
"mudança de paradigma dos transportes", com a entrega pela primeira
vez da tutela dos transportes públicos urbanos das obras públicas ao Ministério
do Ambiente.
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