VOCAÇÃO Vocação e missão: Ainda vale a pena dar a vida por Cristo e pelo Seu Reino? por RUI FERREIRA

VOCAÇÃO
Vocação e missão: Ainda vale a pena dar a vida por Cristo e pelo Seu Reino? por RUI FERREIRA
P. Marco Casquilho, no Japão
Ontem como hoje – e até que Cristo seja tudo em todos – o Senhor continua a chamar
(vocação) e a enviar (missão) quem quer, quando quer, onde quer e como quer.
O Senhor chama porque ama. A nós, inúteis servos, compete-nos escutar. Como dizia São Paulo: Ai de mim se não evangelizar! Evangelizar não é um motivo de glória, mas uma necessidade para quem foi evangelizado pelo Deus-Amor. A missão – o anúncio do Deus que me amou e Se entregou por mim – é uma necessidade que se me impõe, porque fui encontrado por Ele e esse encontro mudou radicalmente a minha vida, por isso, sou chamado a dar de graça o que de graça recebi.
Por outro lado, a missão é – para mim – fonte de uma alegria inesgotável: reconfortante alegria de
evangelizar e de ser discípulo missionário. Discípulo chamado para estar com o Mestre e d’Ele aprender – missionário – enviado a partilhar e a testemunhar a Sua Vida na minha, até que Ele venha realizar todas as suas promessas.
Ao longo dos últimos oito anos esta tem sido a minha vida, desde que escutei e acolhi o Senhor que está à porta e bate, no ano da graça de 2008. Nesse ano rebentou a crise financeira, sintoma de uma outra mais profunda: a falta de Deus e do Seu amor. Era, então, finalista de Psicologia Social. Procurava e desejava, mas fui desejado e encontrado. “Olha Rui: Deus ama-te muito e tem um plano muito belo para ti”. Este feliz anúncio (Boa Nova) fez-me embarcar na grande barca de Jesus e (re)descobrir a Igreja; uma Igreja jovem, simples e missionária, no ano do Congresso Missionário Nacional. É também verdade que hoje – como ontem e até ao fim dos tempos – continua a ser urgente anunciar a radicalidade do Evangelho do Amor e do perdão que nos leva à conversão do coração. Só com a radicalidade do amor que vem Deus poderemos derrotar fanatismo do ódio e do terrorismo. Todos somos chamados a tomar parte nesta luta, porque ser cristão é ser discípulo missionário, combatendo o bom combate da fé com Aquele que nos ama, nos chama e envia. in VM Jan 2017

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