Está na moda ser idoso por ARMANDO SOARES
O Parlamento
Europeu e a Comissão Europeia determinaram que o ano de 2012 seja celebrado
como o Ano Europeu do Envelhecimento activo e da Solidariedade entre as
gerações. É mais uma oportunidade soberana para nos debruçarmos sobre os
problemas que vimos somando anos, e que, depois da infância, da adolescência e
da juventude, da condição de homem adulto nos levam à velhice e decrepitude.
Foi decidido
que a partir dos 65 anos, o homem seria considerado idoso, mas é um facto que a
maior parte ads pessoas nessa idade mostram ainda muita capacidade que seria
injusto não aproveitar. Um idoso não é um inútil, nem um arrumado, nem devemos
desprezar sua limitações mas valorizar sua experiência e saber acumulado.
A reforma leva
as pessoas a passarem a um novo ritmo, mais adequado às possibilidades de uma
máquina com as peças já meio gastas. Mas seria uma injustiça considerar um
reformado como uma peça de mobília já fora de uso. Saiba a juventude haurir,
escutar os sábios conselhos dos mais velhos e que permitem aos mais novos, aos
netinhos, se não fosse a disponibilidade dos avós reformados!
Ainda bem
que surgem interesses pelos nossos idosos. Uma grande parte dos que têm mais de
65 anos está saudável, e mantém-se
activa, são consumidores de espectáculos
culturais, consomem propostas de lazer, e de turismo no estrangeiro e no
país e há instituições que garantem cuidados de saúde, e acompanhamento na
doença.
Uma outra causa
de interesse social pelos mais idosos, é eles serem um precioso auxiliar para a
família nuclear dos filhos e filhas, aliviando nas tarefas de levar e buscar os
filhos à escola ou ao jardim de infância. E serem a segurança das crianças que
brincam na rua sozinhas. Porque não havemos de dar oportunidade aos nossos mais
velhos, que deram tudo por nós, nesta dimensão de voluntariado e solidariedade.
E de se sentirem felizes?
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