Os jovens e a família hoje por ARMANDO SOARES
“Educar jovens para justiça e paz” é uma
tarefa para cada geração e, graças a Deus, a família humana, após as tragédias
de duas grandes guerras mundiais, tem demonstrado em declarações e iniciativas
internacionais e, por outro lado, consolidado entre os jovens, nas últimas
décadas, diferentes formas de compromisso social neste campo. A Comunidade
eclesial educa para a paz na missão recebida de Cristo, pois é parte integrante
da evangelização, porque o evangelho de Cristo é o evangelho da Justiça e da
paz “…
“Enfrentando
as sombras que escurecem o horizonte nos dias de hoje, assumir a
responsabilidade de educar os jovens para o conhecimento da verdade, para os
valores fundamentais da vida, virtudes intelectuais, moral, dimensão teológica
é olhar para o futuro com esperança. Meninos e meninas de hoje crescem num
mundo que se tornou, por assim dizer, menor, onde contactos entre diferentes
culturas e tradições, embora nem sempre directo, são constantes. Para eles,
agora mais do que nunca, é essencial saber o valor e o método de coexistência
pacífica, no respeito mútuo, no diálogo e entendimento. Os jovens são por
natureza abertos a estas atitudes, mas a realidade social em que eles crescem
pode levá-los a pensar e agir de forma oposta, mesmo intolerante e violenta. E
a sociedade de hoje parece apostada em desvia sobretudo a classe juvenil,
Dos
caminhos que os encaminhavam segundo os valores duma sociedade sem desmandos.
Somente uma educação sólida de sua consciência pode colocá-los longe desses
riscos e poderão lutar sempre contando com a força da verdade e do bem. Esta
parte da educação familiar e deve desenvolve-se na escola, na catequese, em
movimentos juvenis de grupo e outras experiências educacionais válidas. É
essencialmente ajudar crianças e adolescentes, a desenvolver uma personalidade
que combine um profundo sentido de Justiça com respeito para o outro, com a
capacidade para se tratarem sem arrogância, com a força interior para
testemunhar o bem mesmo quando exige o perdão e a reconciliação. Assim podem
tornar-se homens e mulheres realmente pacíficos e construtores de paz.
“Neste
trabalho educativo com as novas gerações, vai uma responsabilidade especial
para as comunidades religiosas. Cada itinerário de formação religiosa genuína
acompanha a pessoa, desde tenra idade, a conhecer a Deus, amar e fazer sua vontade.
Deus é amor, é justo e pacífico, e aqueles que querem homenageá-lo e
reconhecê-lo como Senhor, devem comportar-se como uma criança que segue o
exemplo de seu pai…
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