Idosos e saúde familiar



O número de utentes do Serviço Nacional de Saúde que estão sem médico de família no concelho de Braga aumentou praticamente 50 por cento e já são mais de 41 mil os bracarenses que não podem contar com o “seu” clínico de Medicina Geral e Familiar. O quadro da terceira cidade do país está agora pior do que se encontrava em 2009, tendo sido anulados os avanços que foram registados ao longo de três anos, com a aposta na generalização das Unidades de Saúde Familiar. À escala regional do Norte, o Agrupamento de Centros de Saúde de Braga está entre os três piores, num “ranking” de 27, disse o Diário do Minho em Janeiro p.p.
.O semanário A Comarca da Sertã último trouxe uma análise da situação dos idosos no distrito de Castelo Branco, a respeito de Portugal e da União Europeia. Como na Europa, temos em Portugal uma sociedade em que o número de idosos aumenta. Em todo o país temos 28.197 idosos, dos quais 19.455 vivem sozinhos, 6.565 vivem isolados e 2177 vivem sozinhos e isolados. Em 2010 havia na Europa 87 milhões de pessoas com 65 ou mais anos. O envelhecimento resulta do aumento de esperança de vida e das baixas taxas de natalidade. Por outro lado a juventude diminui. Há em Portugal 128 idosos por cada 100 jovens. Com os problemas da crise e o mais difícil acesso à saúde não sabemos que quadro será o do futuro. Acreditamos que não se seguirão os princípios maoistas, - quem não produz elimina-se - mas se incentivem todos os meios para protecção assistencial aos idosos e na maternidade às mães e aos filhos e no tempo de criança e adolescência, e escolar para que o país possa progredir.
Como será possível isto sem médicos de família e ainda com uma contínua mudança inexplicável de médicos de família, quando seu trabalho estava simplificados, pois .depois de dezenas de anos e conheciam mais ou menos as famílias, e são pura e simplesmente mudados de centro de saúde sem qualquer justificação? Médicos são pessoas ao serviço de pessoas e não simples “robots” com quem se brinca!  

Comentários

Mensagens populares