PORTUGAL Palmas no adeus a D. José Policarpo
Bispo auxiliar evocou
«sensibilidade» do patriarca emérito na relação com o mundo e a Igreja
Lisboa,
29 jun 2013 (Ecclesia) – O patriarca emérito de Lisboa, D. José Policarpo,
presidiu hoje no Mosteiro dos Jerónimos à última celebração enquanto bispo
diocesano, despedida sublinhada com uma longa salva de palmas pelos
participantes, no final da missa.
Antes,
o bispo auxiliar D. Joaquim Mendes tinha evocado perante os presentes a
“grande sensibilidade” do cardeal aos “problemas” do mundo contemporâneo e o
seu “sábio magistério de mestre da fé”.
“Estamos
gratos a Deus, que na pessoa de vossa eminência, nos concedeu ao longo destes
anos um pastor de sábia ousadia pastoral e teológica, com grande
sensibilidade cultural e social”, afirmou.
D.
Joaquim Mendes elogiou a capacidade de “diálogo aberto e respeitador” do
patriarca emérito “com o mundo e com todos”, para “comunicar o Evangelho com
audácia e frescura de linguagem”
A
celebração contou com a ordenação de seis novos padres e uma homilia de D.
José Policarpo centrada neste momento de mudança.
“O
senhor D. Manuel (Clemente), novo patriarca, e eu próprio, só desejamos uma
coisa: que a Igreja de Lisboa cresça”, declarou D. José Policarpo.
D. Joaquim
Mendes manifestou ao cardeal a “profunda gratidão, comunhão e amizade” da
diocese e recordou um percurso de 17 anos como padre, 19 como bispo auxiliar,
um ano como arcebispo coadjutor e 15 como patriarca na Igreja de Lisboa.
“Vai
continuar connosco com a sua oração e a sua presença amiga, ajudando-nos a
percorrer o caminho da entrega generosa e da fidelidade a Cristo e à Igreja”,
declarou.
Após a
intervenção, D. Joaquim Mendes procedeu à oferta de uma imagem de Nossa
Senhora, momento selado com um abraço, ao som das palmas da assembleia, que
se prolongaram por vários minutos.
D. José
Policarpo deixou o seu lugar no presbitério e desceu até junto da assembleia,
onde saudou alguns dos presentes, incluindo o ministro Luís Marques Guedes,
ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, o presidente da Câmara
Municipal de Lisboa, António Costa, e a reitora da Universidade Católica
Portuguesa, Maria da Glória Garcia, entre outras autoridades civis,
políticas, militares e académicas.
OC
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