BRASIL OIM e os direitos humanos dos migrantes
OIM trabalha com o Governo brasileiro para desenvolver políticas migratórias que promovam os direitos humanos dos migrantes.
A previsão de prazo para a construção do mapeamento é de 4 meses e
a colecta de dados já iniciou. Espera-se ampla participação das instituições
envolvidas na temática migratória da sociedade civil e do sector público, assim
como das entidades académicas e das associações de migrantes. Compilada a
informação, a OIM reunirá os principais intervenientes para uma discussão a
fundo que tenha como objectivo assegurar que os direitos dos migrantes se
incluam numa nova lei migratória do país.
A contribuição da OIM (Organizção Internacional para as Migrações)
também inclui um estudo das normas e políticas migratórias vigentes, a fim de
identificar o que falta para o país
responder aos desafios actuais em matéria migratória.
Como maior economia da Americalatina e a segunda do hemisfério
ocidental frente aos eventos desportivos de alta relevância - a Copa Mundial da FIFA em 2014 e as
Olimpíadas em 2015 -, o Brasil enfrenta importantes reptos migratórios.
“A legislação migratória actual data de uma época cuja realidade
política e económica era totalmente diferente, e não responde às necessidades
que o Brasil enfrenta, incluin do a protecção dos direitos humanos dos
migrantes e a sua integração, assim como o combate a potenciais actos de
xenofobia e de discriminação contra os migrantes”, diz Beltrand.
Dados oficiais do Ministério da Justiça confirmam um total de
1.589.502 estrangeiros a viver actualmente no país. Em 2010, o número de
migrantes regulares a viver no Brasil era de 961.877. Um estudo recente indica
que entre 2006 e 2011 o Brasil sofreu um incremento no número de vistos de
vistos de emprego, especialmente para trabalho temporal, de 17.056 em 2006 e
40.540 em 2009 a 66.769 em 2011.
Os principais países de origem dos migrantes que chegam ao Brasil
são dos países vizinhos: Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai. Mas os
emigrantes chegam também de lugares distantes como da África, do Caribe e da
Europa.
O país está também dando boas vindas a nacionais que migraram,
principalmente para os Estados Unidos, Espanha e Portugal, e que decidiram
agora regressar a seus lares. Segundo o departamento de Estrangeiros não é
possível quantificar o número de imigrantes irregulares, mas julga-se que o
total não seja superior a 100.000 pessoas. ADITAL 09.01.13
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