COREIA DO SUL questões trabalhistas

Coreia do Sul. Presidente Juliana Park


 A primeira prioridade para o presidente entrante Juliana Park Geun-hye,  deve ser a resolução de disputas trabalhistas, disse um grupo de bispos, em conferência de imprensa.
Os membros da Conferência Episcopal da Coréia do Comité de Justiça e Paz disse que o país continua a enfrentar disputas trabalhistas e chamou a atenção para a recente onda de suicídios entre os líderes trabalhistas.
As questões trabalhistas são demissões injustas, discriminação no emprego e pressão política sobre activistas do sector, disseram os bispos. 
Padre Vicente Jang Dong-hun, secretário da comissão, disse que o presidente eleito Park tinha prometido durante sua campanha investigar a disputa trabalhista na Ssangyong Motors. 
Os trabalhadores da Ssangyong dizem que a empresa anunciou um déficite de EUA 467 milhões dólares para justificar as demissões de mais de 2.500 funcionários.
Bispo Ri Matthias Suwon, presidente da comissão, disse que "depois da eleição presidencial em 19 de dezembro, sete activistas sindicais cometeram suicídio por desespero que sob a liderança de Park suas disputas não seria resolvida" num comunicado lido na conferência de imprensa pelo Padre Jang.
"O que os levou ao desespero eram capitalistas que consideram o trabalhador como produtor de lucro, um governo ignorante e irresponsável, e o silêncio e falta de hospitalidade da sociedade", continuou no comunicado.
A afirmação foi posteriormente submetida à equipe de transição presidencial. 
"Vamos considerar a opinião da Igreja Católica nas políticas do próximo governo", disse Chung Ik-hoon, um funcionário da equipe de transição e director do Centro de Proposta de felicidade das pessoas.

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