O que pensa Francisco: 1. sobre Deus

(Comentário-resumo a artigo do Professor Anselmo Borges no DN 17 agosto 2013)


O Papa Francisco depois de tantos escândalos que influenciaram e credibilidade na Igreja tomou gestos e palavras que despertam um novo horizonte.
O cardeal Bergoglio, actual Papa Francisco, segue mais uma teologia narrativa com categorias históricas: o que é que acontece, quando Deus está presente?
Quando os discípulos de São João Baptista perguntam a Jesus se Ele é o Messias, Jesus responde: “Ide dizer a João o que ouvis e vedes: os coxos andam, os cegos vêem, o Reino de Deus está a concretizar-se.
Deus encontra-se numa experiência de caminho, numa experiência pessoal de Deus, numa experiência dinâmica de procura por diversos caminhos: “o da dor, o da alegria, o da luz, o da escuridão. O homem actual tem dificuldade em encontrá-lO, porque anda disperso.Tem de fazer a experiência de entrar na sua intimidade para conhecer o rosto de Deus.
O Deus vivo é o que ele vai ver com os seus olhos, dentro do seu coração.
O homem tem de superar o síndroma da confusão pelo diálogo, pelo respeito para com o outro, pela colaboração.
A Liturgia tem de ser um encontro com Deus.
 A oração está unida à prática da justiça: "o acto que se concretiza com a ajuda ao próximo é oração.
 O Senhor existe no meu irmão. Se uma pessoa não cuidar do seu irmão, não pode falar com o Pai do seu irmão, com Deus."
"Não olho a relação com o ateu para fazer proselitismo, respeito-o e mostro-me como sou Desde que haja conhecimento, surgem o apreço, o afecto e amizade. É certos que crentes e ateus procuram o rosto de Deus.

Basta ver as respostas dadas às perguntas que lhe fizeram no voo Rio-Roma, no regresso das Jornadas Missionária Mundiais.

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