Papas fora de série por Armando Soares












Não há dúvida nenhuma que a Igreja Católica tem tido à sua frente, nos últimos anos,  Pontífices de alto valor cada um com a sua característica mas sempre evangélica. E ainda tinha de ser num tempo em que o homem perdeu as estribeiras até chegar ao cúmulo de qualificar como valores aquilo que sempre foi e a própria Natureza proclama como aberrante e grosseiro. Apenas no nosso tempo se mudaram os termos para não ferir sensibilidades e poderem gozar o prazer como se fosse uma virtude, apoiada e “com a assinatura” do civil. Refiro-me aos homossexuais e comandita. Pio XI, Pio XII, João XXIII, Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II, Bento XVI e o Papa Francisco são figuras que não mais esqueceremos e que alguns deles veremos rapidamente nos altares como modelos, intercessores e santos. Poderosos modelos e intransigentes na luta pelo Evangelho que é Boa nova, boa notícia e fonte de vida e de alegria. Exemplos na humildade, no enfrentamento de problemas complicados como por exemplo a pedofilia. A Igreja católica foi a única instituição que deu a cara. Quem mais se atreveu? Ela pediu perdão e disponibilizou-se para ajudar os que foram prejudicados. Depois de um João Paulo II, fundador das Jornadas Mundiais da Juventude, a organização capaz de reunir mais jovens de todo o mundo, e que transmitia a mensagem evangélica com seus olhos de fogo que tive a oportunidade de fixar muitas vezes; depois de um Bento XVI cujo rosto transmitia serenidade e paz numa sabedoria fora de série; e agora temos um Papa Francisco, humilde e pobre, anunciando a Igreja dos pobres e implorando a oração dos fiéis antes de dar a primeira bênção Urbi et Orbi, depois da sua eleição pelos cardeais. Papa Francisco provoca e desconcerta as pessoas na linha duma proximidade a toda a prova e da sua predilecção pelos “banidos” da sociedade. Sem esquecer um João XXIII, o Papa do Concílio e da Bondade, sempre disponível para acolher, quando era patriarca de Veneza, os seus padres a qualquer hora do dia ou da noite. Bendito seja Deus, e nos dê juízo para concertarmos um mundo já demasiado desconcertado pelo materialismo, pela corrupção, pela rejeição de Deus.
Armando Soares

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