EUROGRUPO Schäuble defende Dijsselbloem e diz que justificações foram suficientes
EUROGRUPO
Schäuble
defende Dijsselbloem e diz que justificações foram suficientes
O ministro das Finanças alemão, Wolfgang
Schäuble, defendeu hoje o presidente do Eurogrupo, considerando que não viu
nenhum insulto nas declarações de Jeroen Dijsselbloem e que as explicações que
já foram dadas sobre o assunto foram suficientes.
© Reuters EUROGRUPO 08.04.2017 POR LUSASchäuble AFIRMOU: não fiquei ofendido pela entrevista |
"Como todos os leitores alemães do jornal, não fiquei ofendido pela
entrevista. Mas sabemos que em outros países europeus, especialmente em
Espanha, esta entrevista foi lida de forma diferente", afirmou Schäuble
numa conferência de imprensa depois da reunião de ministro das Finanças da
União Europeia (Ecofin), decorreu entre sexta-feira e hoje em La Valetta,
capital de Malta.
Recordando que Dijsselbloem já admitiu várias vezes que houve diferentes
interpretações das suas palavras, Schäuble defendeu que "já houve
explicações suficientes e que, a algum ponto, já chega" da discussão.
Jeroen Dijsselbloem foi alvo de críticas depois da entrevista ao jornal
Frankfurter Zeitung, na qual afirmou, referindo-se aos países do Sul da Europa,
que "não se pode gastar todo o dinheiro em copos e mulheres e depois pedir
ajuda", o que motivou o pedido de demissão pelo Governo português.
À entrada do Eurogrupo de sexta-feira, Jeroen Dijsselbloem afirmou que não
se demite e mostrou-se disponível para cumprir o mandato até ao fim, ou seja,
até janeiro.
Hoje, Schäuble, que apoiou o ministro das Finanças holandês à liderança do
Eurogrupo em 2015, considerou também que Dijsselbloem tem desempenhado bem o
cargo.
Na sexta-feira, em Malta, o secretário de Estado das Finanças português
exigiu um pedido de desculpas público ao presidente do Eurogrupo e manteve o
pedido de demissão de Dijsselbloem feito pelo governo de Lisboa.
Comentários
Enviar um comentário