SÍRIA 05/04/2017 05/04/2017 21h23 - Atualizado em 05/04/2017 21h23 Autoria de ataque com arma química na Síria ainda é dúvida na ONU
SÍRIA
05/04/2017
05/04/2017
21h23 -
Atualizado em 05/04/2017
21h23
Autoria de ataque com arma química na Síria ainda é
dúvida na ONU
Rússia diz que Síria bombardeou depósito de rebeldes e
gás vazou.
Reunião do Conselho de Segurança da ONU terminou em impasse
Reunião do Conselho de Segurança da ONU terminou em impasse
O Conselho de Segurança da ONU teve uma reunião de emergência por causa do ataque da
terça-feira (4), na Síria, com armas químicas.
Depois do choque com as imagens de terça-feira (4),
todos os integrantes do Conselho de Segurança da ONU condenaram o uso de armas
químicas. Mas não conseguiram chegar num acordo: quem foi o responsável?
Reino Unido, França e Estados Unidos afirmam que o ataque tem todas as marcas do regime de Bashar al-Assad.
Mas quando o representante russo foi falar, contou uma história totalmente
diferente.
Ele disse que o governo sírio bombardeou um depósito de
armamento dos rebeldes, que ele chamou de terroristas, e que lá estava guardado
o gás que vazou e contaminou a população.
Para o russo, o Reino Unido e os Estados Unidos estão
"obcecados" em derrubar Assad do poder. O embaixador sírio disse:
“Nós não temos nenhum tipo de arma química, nunca as usamos e nunca vamos
usar”.
A reunião acabou com o mesmo impasse das sete últimas
que discutiram a situação na Síria. A Rússia tem poder de veto no Conselho de
Segurança. Então, mesmo que os outros países defendam sanções contra Bashar
al-Assad, se a Rússia se opuser, nada vai acontecer.
A embaixadora americana culpou os russos: “Quantas
crianças vão ter que morrer até que eles se importem?" E ameaçou: “Quando
a ONU falha repetidamente, chega uma hora em que os países são obrigados a
agirem sozinhos”.
Na Casa
Branca, o
presidente Donald Trump disse que tem a responsabilidade de reagir ao ataque e
que a posição dele em relação à Síria está mudando.
“As mortes foram uma afronta à humanidade e a ação do
regime de Assad não pode ser tolerada”, afirmou.
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