AFEGANISTÃO Ataque em área diplomática de Cabul, no Afeganistão, mata 80 pessoas
AFEGANISTÃO
Ataque em área diplomática de Cabul, no Afeganistão,
mata 80 pessoas
A explosão aconteceu por volta de
8 horas da manhã, horário local. Ambulâncias e carros tiveram dificuldade para
acessar ou sair do lugar.
Edição do dia 31/05/2017 Atualizado em 31/05/2017 15h18
Pedro Vedova Londres |
Oitenta pessoas morreram em um ataque a bomba na área diplomática de Cabul, no Afeganistão. Quatrocentas e sessenta pessoas ficaram feridas.
A explosão foi perto da entrada
da embaixada alemã, mas é difícil dizer qual era o alvo do ataque porque o
bairro é diplomático e tem várias embaixadas.
O que impressiona é que os
terroristas conseguiram passar por postos de controle, onde a identificação é
exigida. A suspeita é que os autores do atentado tenham fingido que eram
funcionários do governo, como do serviço de abastecimento de água, por exemplo.
O ataque foi bem na hora do
rush. A explosão aconteceu por volta das 8 horas da manhã, horário local de
engarrafamentos, quando as pessoas estão indo trabalhar. Ambulâncias e carros
tiveram dificuldade para entrar e sair do lugar do atentado.
O ataque foi em uma área fortemente vigiada, onde ficam representações
diplomáticas, prédios de governo, como o Palácio Presidencial, e ministérios. A
explosão perto da praça de Zanbaq destruiu vidros a centenas de metros e fez
muitos prédios balançarem.
O governo alemão confirmou que a embaixada foi atingida. O chefe da
diplomacia alemã declarou que a bomba "feriu pessoas que trabalham por um
futuro melhor para o Afeganistão". A embaixada do Japão confirmou que
alguns funcionários ficaram ligeiramente feridos e as da França e Turquia foram
atingidas, mas sem relatos de feridos.
A Otan conta com mais de cinco mil militares
no Afeganistão. Os Estados Unidos sozinhos, com mais de 8 mil. principal missão
dos soldados é treinar o exército local e o governo americano recebe pressão
frequente para aumentar a presença militar no país.
Até
agora, ninguém assumiu a autoria do atentado. O talibã tinha prometido uma
"primavera de ataques", mas negou envolvimento com a explosão.
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