PORTUGAL Passos Coelho lamenta que ideias europeístas andem "tão esquecidas"
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Passos
Coelho lamenta que ideias europeístas andem "tão esquecidas"
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho,
lamentou hoje, em Coimbra, que as ideias europeístas andem, "às vezes, tão
esquecidas" por parte dos "principais responsáveis" políticos.
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Pedro Passos Coelho sublinhou que as ideias europeístas são muito
"importantes" para os portugueses, "embora, às vezes, andem tão
esquecidas" no discurso político dos principais responsáveis.
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O líder social-democrata falava durante o colóquio "60 anos de União
Europeia: Balanço e Perspetivas", de homenagem ao antigo presidente da
Assembleia da República e fundador do PSD, António Barbosa de Melo.
Durante o seu discurso, Passos Coelho recordou que Barbosa de Melo, apesar
de ter "uma visão soberana da participação de Portugal na Europa",
era um "europeísta e achava que a consolidação da democracia portuguesa e
o destino português se fazia na Europa".
No colóquio, as palavras do presidente do PSD foram quase todas dirigidas a
Barbosa de Melo, que faleceu a 07 de setembro de 2016.
"Era um homem que estava ao serviço da comunidade e, nesse sentido,
alguém que honra muito ter feito parte do PSD, de ter ajudado a construir o
nosso partido, mas de ter também contribuído para que a democracia portuguesa
seja aquilo que é hoje", frisou.
Para Passos Coelho, Barbosa de Melo era um homem sábio, humanista e que
"não media demasiado as palavras para ser consensual", tendo sido um
político "respeitado por todos" e que era "tido sempre como uma
referência ética e moral".
"Tinha uma visão humanista e profundamente social-democrata. Era um
homem particularmente sensível às questões da justiça, da justiça social, e,
por essa via, era um homem que acreditava profundamente nas políticas de
igualdade", vincou.
O colóquio, que teve lugar no Hotel D. Luís, em Coimbra, foi organizado, em
conjunto, pelo Instituto de Direito Bancário, Bolsa e dos Seguros (BBS) e a
Associação de Estudos Europeus de Coimbra (AEEC).
Além de Passos Coelho, participaram também o reitor da Universidade de
Coimbra, João Gabriel Silva, o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, e
a presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Gabriela
Figueiredo Dias, entre outros.
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