FAMÍLIA amor de pais, crianças e idosos
FAMÍLIA amor de pais, crianças e idosos
1.A família é no
desígnio do Criador, o “lugar primário da humanização” da pessoa e da sociedade
e “berço da vida e do amor”, afirmou João Paulo II.
É na família que se
aprende a conhecer o amor e a fidelidade ao Senhor, como nos ensina o livro do
Éxodo (c. 12 e 13). De tal modo que Jesus nasceu e viveu numa família concreta.
Assim, iluminada pela luz da mensagem bíblica, a Igreja considera a família a
primeira sociedade natural, e põe-na no centro da vida social.
2.É na família que,
fruto do amor dum e duma mulher, o homem nasce e cresce. Para haver família tem
de haver comunhão entre os seus membros. “ No clima de natural afecto que ligaa
os membros de uma comunidade familiar, as pessoas são reconhecidas e responsabilizadas
na sua integridade. São palavras de João Paulo II na Centesimus Annus (n. 39) «A
primeira e fundamental estrutura a favor da ‘ecologia humana’ é a família, no
seio da qual o homem recebe as primeiras e determinantes noções acerca da
verdade e do bem, aprende o que significa amar e ser amado e, consequentemente,
o que quer dizer, em concreto, ser pessoa».
3.A comunidade
familiar nasce da comunhão das pessoas. E a família, comunidade de pessoas, é
por isso a primeira sociedade humana”. Sem famílias fortes na comunhão e
estáveis no compromisso, os povos debilitam-se. Qualquer modelo de social que
pretenda servir ao bem do homem não pode prescindir da centralidade e da
responsabilidade social da família. Nenhum poder pode abolir o direito natural
ao matrimónio nem modificar-lhe as características e a finalidade. As suas
características são próprias,
originárias e permanentes. Pode dizer-se que em todas as culturas são
respeitadas essas características, devendo ser rejeitada qualquer tentativa de
as deturpar.
Graças ao amor,
realidade essencial para definir o matrimónio e a família, qualquer pessoa,
homem ou mulher, é reconhecida, é reconhecida, acolhida e respeitada na sua
dignidade. (João Paulo II, Familiaris Consortio, n.43)
4.O ser humano é
feito para amar e sem amor não pode viver. As uniões de facto, cujo número tem
aumentado progressivamente, baseiam-se numa falsa concepção da liberdade de
opção dos indivíduos (João Paulo II, Gratissimam Sane, n. 14) e numa concepção de
todo privada do matrimónio e da família. Considerá-la como um matrimónio seria criar
um descrédito do modelo natural de família. A solidez do núcleo familiar é um
recurso determinante para a qualidade da convivência social; por isso a comunidade
civil não pode ficar indiferente perante as tendências desagregadoras que minam
na base os seus alicerces fundamentais.
5. A família é o
santuário da vida. Acarinha-a, testemunha-a em todas as suas fases: crianças e idosos
merecem toda a atenção. Estes que vivem na família devem ser uma presença de
grande valor. São transmissores de valores humanos e culturais, morais e
sociais que não se medem em termos económicos dão um precioso contributo com
sua experiência ao longo de anos de trabalho ede responsabilidade. Como diz a
Sagrada Escritura, as pessoas « até na velhice darão frutos» (Salmo 92, 15) Os
idosos constituem uma escola importante escola de vida, capaz de transmitir
valores e tradições e de favorecer o crescimento dos mais jovens, os quais,
desse modo, aprendem a buscar não somente o próprio bem, mas também ode outrem.
Se os idosos se encontram numa situação de sofrimento e dependência, necessitam
não só de cuidados médicos e de uma assistência apropriada, mas sobretudo de
ser tratados com muito, muito amor.
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