VIDA CONSAGRADA


Pobreza

A pobreza voluntária abraçada para seguir a Cristo, do que ela é um sinal hoje muito apreciado, seja diligentemente cultivada pelos religiosos. Por ela é participada a pobreza de Cristo, que sendo rico, por nosso amor se fez pobre, para que nós fossemos ricos da sua pobreza. Pelo que toca, porém, à pobreza religiosa, não basta sujeitar-se aos Superiores no uso dos bens, mas é preciso que os religiosos sejam pobres real e espiritualmente, possuindo os seus tesouros no céu.
Os próprios Institutos, tendo em conta as condições de cada lugar, esforcem-se por dar um testemunho por assim dizer colectivo de pobreza, e de boa vontade concorram com alguma coisa dos próprios bens para as demais necessidades da Igreja e para a sustentação dos pobres a quem todos os religiosos devem amar nas entranhas de Cristo.

Embora os Institutos, salvas as regras e constituições, tenham direito a possuir o que é necessário à vida temporal e às próprias obras, evitem, contudo, toda a aparência de luxo, de lucro exagerado e de acumulação de bens. Tenham, no entanto em muita consideração os membros idosos e doentes que são os primeiros pobres a atender e devem ser tratados com todo o carinho e segundo os melhores meios conforme os casos e possiblidades hospitalares.

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