BRASIL | COPA A bola é fogo… (6) . Prostituição infantil:

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A bola é fogo… (6)
6. …. Prostituição infantil: uma violência contra a criança. Trata-se do abuso sexual de uma criança a qual, por vários motivos, se torna fragilizada. Segundo a UNICEF, cerca de 250 mil crianças estão prostituídas no Brasil.
A prostituição infantil trata-se da exploração sexual de uma criança 
a qual, por vários motivos, se torna fragilizada.

Um dos temas mais constrangedores no Brasil é a existência da chamada prostituição infantil. A despeito de todos os esforços do Estado no enfrentamento deste problema, há a permanência de uma realidade hostil para muitas crianças – principalmente meninas – nas regiões mais pobres do país: segundo a UNICEF, em dados de 2010, cerca de 250 mil crianças estão prostituídas no Brasil.
A criança por situações de pobreza ou falta de assistência social e psicológica, está fragilizada. Dessa forma, tornam-se vítimas do aliciamento por adultos que abusam de menores, os quais ora buscam o sexo fácil e barato, ora tentam lucrar corrompendo os menores e conduzindo-os ao mercado da prostituição.
Para além das possíveis vulnerabilidades decorrentes da situação sócio económica - se não a principal causa, certamente uma das mais importantes – estão outros aspectos como o próprio gênero da criança. Outras meninas vendem seus corpos para conseguirem algum dinheiro para a compra de drogas .
O chamado turismo sexual, o qual consiste na chegada de vários estrangeiros a regiões como o Nordeste brasileiro em busca de sexo. Meninas pobres, moradoras das regiões periféricas e precárias ao redor dos grandes centros ocupam as principais ruas e avenidas para se oferecerem como mercadoria barata neste mercado do sexo que se estabelece em endereços turísticos por todo o Brasil, principalmente nas praias nordestinas.
É importante destacar alguns avanços nesta luta contra o abuso sexual infantil.

Copa – exploração sexual infantil
Os missionários entraram em campo para lutar contra o tráfico de pessoas e exploração sexual de crianças, por ocasião da Copa do Mundo. Para a ocasião, lançou a campanha 'Play for Life'. "Vire esta campanha contra o tráfico e a exploração sexual durante a Copa - diz a irmã Gabriella Bottani, Comboni, coordenadora da campanha - não tem o simples objectivo de denunciar e informar sobre os riscos que os grandes eventos podem trazer em relação à escravidão do nosso tempo. Mas ela quer ser uma contribuição de homens por causa do grande evento que a Copa do Mundo é uma oportunidade única para incentivar todos a pensar sobre o valor da vida e das relações pacíficas entre pessoas, culturas e povos. "
"Concretamente, a campanha vai usar mídia e redes sociais para informar e conscientizar sobre os possíveis riscos envolvidos no tráfico e exploração sexual de crianças e como intervir para relatar quaisquer casos", diz a irmã Bottani.
Nas 12 cidades que sediarão os jogos já são grupos de apoio activos e em observação. Folhetos e adesivos são distribuídos principalmente nas áreas de risco, aeroportos e estações. "O compromisso de combater o tráfico de pessoas deve ser constante e para isso estamos implementando acções abrangentes e contínuas para evitá-lo, combatê-lo e acompanhar a reintegração das vítimas", disse a missionária.

Para combater a exploração sexual de menores de viagens e turismo, o governo do Brasil adoptou o princípio da extraterritorialidade: cidadãos estrangeiros, acusados de cometer um crime de violência e / ou exploração sexual de uma criança ou crianças em território brasileiro, podem ser processados ​​e condenados no Brasil. Aqueles que escaparem à justiça no Brasil, podem ser presos, julgados e condenados em seu país de residência pelos crimes cometidos no Brasil.  14 Junho, 2014 - 11:00 BRASIL

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