CLERO: Padres novos-velhos e padres velhos-novos
Ouvi há dias um sacerdote, doutorado, jornalista, professor, pároco, e em muitas situações pastorais diversas e exigentes, com jovens,adultos e idosos. Anda pela tangente da média etária dos padres deste país, que se chama Portugal. Entre as muitas coisas que nos disse, aliás partilhou connosco, introduziu sua comunicação dizendo que sempre me senti feliz em todos os lugares por onde passei”. Gostei mesmo. É que os padres no geral são uns rabujentos de primeira classe e principalmente entre eles. Um adulto falou como um jopvem para as centenas de jovens que estavam a ouvi-lo. E eu estava também com os meus setenta anos à porta.
Do coração de digo um “muito obrigado, caro
colega, porque deste a imagem e apresentaste o rosto de Cristo jovem. Um Cristo
pacífico, compreensivo, que estimula e não a destruir o que os velhos fizeram,
porque estão “cotas”.Infelizmente encontro jovens padres que só sacaneiam
sobretudo os mais idosos sabendo que eles é que deram e dão o corpo ao manifesto,
como se costuma dizer.
Em Braga, o Sr.Arcebispo D. Jorge Ortiga
merece ser parabenizado pelos milhares de jovens que reuniu em festa, à sua
volta, em comunidade orante, cantante, dançante, tocante. E as mensagens que
lhes deixou são duma juventude e dum carinho e estímulo, que os “chefes” mais
novos não são capazes de ter. Ai Igreja, para onde te vais! Não queremos empurrões para cair, mas empurrões para acordar, e viver como Deus quer, no amor e na verdade.
novos não são capazes de ter. Ai Igreja, para onde te vais! Não queremos empurrões para cair, mas empurrões para acordar, e viver como Deus quer, no amor e na verdade.
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