CORPO DE DEUS Deus ama mas castiga porque ama por ARMANDO SOARES
CORPO DE DEUS Deus ama mas castiga porque ama por ARMANDO SOARES
Sempre ouvi dizer que a Igreja é o “corpo de Deus”. Por isso ofereço uma reflexão diferente., sobre o corpo de Deus que é vitimado e explorado sobretudo nos que estão fragilizados pela sociedade ou pelas instituições. A passagem do Livro das Crónicas inspira-me essa reflexão sobre os tempos que vivemos em que o homem esquece Deus, se volta para os ídolos (os postes, o dinheiro), persegue os fiéis de seu povo e entrega-se às “orgia” e “bebedeiras” do sangue dos inocentes sobretudo dos pobres, dos mais pequenos, dos que não têm poder. Isto a nível de organizações internacionais, a nível de União Europeia (em que Deus e o respeito pela pessoa não têm lugar), a nível de instituições – até religiosas - (em que há uma luta exacerbada pelo poder) e estão sujeitos a trabalharem quase toda a vida (a idade ad refor!) sem poderem descansar depois de uma vida sacrificada e muitas vezes sem umas pequenas férias que fossem! (apedrejam sejam membros: o Papa bem diz que o inimigo está, vem de dentro da própria Igreja; mas Deus não dorme. Ama o seu povo enquanto é fiel. E castiga-o quando é infiel entregando-o às mãos de meia dúzia de arameus que o destroem e desbaratam o exército de de Judá de Jerusalém (do seu povo) como poeira maldita aos seus olhos.
"Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos Céus." Mateus 5:10 |
Sempre ouvi dizer que a Igreja é o “corpo de Deus”. Por isso ofereço uma reflexão diferente., sobre o corpo de Deus que é vitimado e explorado sobretudo nos que estão fragilizados pela sociedade ou pelas instituições. A passagem do Livro das Crónicas inspira-me essa reflexão sobre os tempos que vivemos em que o homem esquece Deus, se volta para os ídolos (os postes, o dinheiro), persegue os fiéis de seu povo e entrega-se às “orgia” e “bebedeiras” do sangue dos inocentes sobretudo dos pobres, dos mais pequenos, dos que não têm poder. Isto a nível de organizações internacionais, a nível de União Europeia (em que Deus e o respeito pela pessoa não têm lugar), a nível de instituições – até religiosas - (em que há uma luta exacerbada pelo poder) e estão sujeitos a trabalharem quase toda a vida (a idade ad refor!) sem poderem descansar depois de uma vida sacrificada e muitas vezes sem umas pequenas férias que fossem! (apedrejam sejam membros: o Papa bem diz que o inimigo está, vem de dentro da própria Igreja; mas Deus não dorme. Ama o seu povo enquanto é fiel. E castiga-o quando é infiel entregando-o às mãos de meia dúzia de arameus que o destroem e desbaratam o exército de de Judá de Jerusalém (do seu povo) como poeira maldita aos seus olhos.
Assim lemos no cap. 24 do 2 livro das Crónicas,
e por vezes a interpretação literal é a que o hagiógrafo quis fazer compreender
ao povo: «Depois da morte de Joiadá, os chefes de Judá foram prostrar-se diante
do rei e o rei deu-lhes ouvidos. Abandonaram o templo do Senhor, Deus de seus
pais, e prestaram culto aos postes sagrados e aos ídolos. Por causa dessa
infidelidade, a ira divina inflamou-se contra Judá e Jerusalém. O Senhor
enviou-lhes profetas, a fim de os fazer voltar para Si. Os profetas fizeram-lhes
as suas advertências, mas eles não quiseram escutá-los. Então o espírito de
Deus veio sobre Zacarias, filho do sacerdote Joiadá. Zacarias apresentou-se
diante do povo e disse-lhe:”Assim fala Deus: Por que razão transgredis os
mandamentos do Senhor, atraindo a desgraça sobre vós? Uma vez que abandonastes
o Senhor, também Ele vai abandonar-vos.” Conspiraram então contra o profeta e
apedrejaram-no por ordem do rei, no átrio do templo do Senhor. Assim o rei
Joás, esquecendo a dedicação de Joiadá, pai de Zacarias, deu a morte ao
profeta. Zacarias disse, ao morrer: “O Senhor veja isto e faça justiça.” No
princípio do ano seguinte, o exército dos arameus marchou contra Joás e invadiu
Judá e Jerusalém. Os arameus mataram todos os chefes do povo e enviaram todos
os seus despojos ao rei de Damasco. Embora o exército dos arameus tivesse vindo
com poucos homens, o Senhor entregou em suas mãos um grande exército, porque o
povo tinha abandonado o Senhor, Deus de seus pais. Os arameus infligiram justo
castigo a Joás; e, quando se retiraram, deixando-o gravemente doente, os seus
servos conspiraram contra ele, por ter derramado o sangue do filho do sacerdote
Joiadá, e deram-lhe a morte no próprio leito. Morto o rei, deram-lhe sepultura
na Cidade de David, mas não nos sepulcros dos reis.»*
A comparação é tão pertinente e tão dura
quanto real que não ficaria tranquilo se, nos tempos diabólicos que correm, não
me/vos chamasse a atenção. Isto em nome dos sacrificados, dos que não se
importam com Deus e servem o diabo oprimindo os pobres, os marginalizados, os
velhos, os idosos, os que são explorados indignamente, e até em nome de Deus e
da Santíssima Trindade. Papa Francisco não medo nenhum de dizer. Sabe que infelizmente é assim. Viveu e trabalhou/a no
meio dos pobres.
Tenho medo que Deus, depois da tortura, da
perseguição e da matança dos que procuram ser fiéis aos conselhos dos profetas,
sim, tenho medo que “Deus vendo isto”, “faça justiça”. O mundo que temos a
todos os níveis merece o castigo de Deus… ainda que se fale muitos do verdadeiro
Deus de misericórdia!
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