PORTUGAL onde estão os jovens?
PORTUGAL onde estão os jovens?
FATIMA jovens Boa Nova |
Dizia
um jornalista, na TV, que «há tendência naqueles que trabalham nos meios de
comunicação social para sobrevalorizar o negativo. Deverão ter prioridade as
necessidades das pessoas: os aspectos reais da vida, a situação dos pobres e
carenciados, os oprimidos, os desfavorecidos pela injustiça, e também os
políticos devem dar prioridade aos problemas dos idosos e dos sofredores».
Logo
a seguir, no Big Brother, veio um jovem dizer que «quem não gosta de sexo deve
sair para a rua, deve sair para fora da casa». Confesso que não sabia que essa
dita casa era considerada casa de sexo e que era preciso levar uma boa
quantidade de preservativos para o que desse e viesse! É um critério infantil
que opõe a mentalidade deste nosso jovem à alegria transparente daquela
multidão de jovens que vimos em Tor Vergata, em Roma, no Dia Mundial da
Juventude, felizes à volta de João Paulo II. Apenas dois milhões de jovens de
todo o mundo, na maior reunião de jovens. Roma partilhou e viveu este
entusiasmo, esta alegria juvenil. Fantástico. Proclamavam Cristo como «o maior
amigo», e queriam um Cristo exigente.
Que
contraste com alguns jovens portugueses, com outra mentalidade e que não
respeita aqueles que optam por uma vocação de serviço, de solidariedade, de
doação da vida aos irmãos mas que não meta sexo. Esse deve ir para rua. Esse
incomoda, porque é diferente de mim, não é como eu nem como os outros! E este
não ser como os outros, chama-se ter personalidade. Ser um jovem responsável e
sério. O resto é ser um descontrolado e descontrolador: Maria vai com as mais.
Não passa de uma cabeça de juventude vazia de ideais nobres. Corrompida pelo
meio ambiente, brevemente sentirá o vazio da vida que leva e não faltarão
tentativas, perante o desgaste e os problemas da vida, de se deitarem da ponte
abaixo ou de desaparecerem. Basta aparecer no caminho uma pequena dose de
sofrimento.
Gostaria
que os portugueses dessem valor aos jovens que o merecem e não aos que
pretendem uma vida fácil, comodista e caótica, desgastando-se precocemente em
noitadas de discotecas e nos meandros despersonalizantes da droga.
Tenho
pena destes pobres «velhos», que hão-de ser uns eternos descontentes, com 15 ou
25 anos apenas. Juventude perdida, sem saber o que quer e o que anda a fazer no
mundo. Mas, infelizmente os pais, professores e políticos não seremos ainda os
grandes responsáveis?
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