LEGISLATIVAS Sondagem. Coligação apanha PS pela primeira vez

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Sondagem. Coligação apanha PS pela primeira vez
Barómetro de junho da Católica mostra coligação a
apanhar pela primeira vez o PS. Tendência é de
empate técnico (38% para 37%). 55% dos
inquiridos acham que oposição não é
alternativa ao Governo.
Barómetro de junho da Católica mostra coligação a apanhar pela primeira vez o PS. Tendência é de empate técnico (38% para 37%). 55% dos inquiridos acham que oposição não é alternativa ao Governo.
JOSÉ SENA GOULÃO/LUSARita Dinis Email
Uma sondagem do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica, realizada este mês de junho, põe a coligação PSD/CDS a apanhar o PS nas intenções de voto. Trata-se na verdade de um empate técnico, com a coligação a conseguir 38% dos votos e os socialistas 37%. É a primeira vez que os partidos da atual maioria no Governo apanham o PS, desde o barómetro de julho de 2013.
A última sondagem da Universidade Católica tinha sido feita em outubro de 2014, logo após as primárias socialistas, dando na altura grande vantagem ao PS, com 45% dos votos, e pondo o PSD mais CDS (na altura ainda separados) com um total de 32%. A sondagem agora realizada para o Diário de Notícias, Jornal de Notícias, RTP e Antena 1, mostra por isso o PS em queda face a essa altura (menos oito pontos percentuais) e a coligação com mais seis pontos percentuais.
A CDU mantém-se na casa dos 10%, enquanto o Bloco de Esquerda aparece agora melhor posicionado, com 8% das intenções de voto (tinha 4% em outubro). Quanto às novas forças partidárias, como o Livre/Tempo de Avançar, de Rui Tavares e Ana Drago, e o Partido Democrático Republicano, de Marinho e Pinto, não aparecerem discriminadas no barómetro mas, juntas na categoria de “outros” não somam mais do que 3%.
A avaliar por estes resultados, não haverá maiorias absolutas nas legislativas deste ano. Quanto à avaliação da prestação do Governo, a maioria dos inquiridos continua a ter uma opinião bastante negativa, com 28% a dizerem que a prestação do Executivo tem sido “muito má” e 35% a falarem numa prestação “má”. Apenas 2% dão nota muito positiva, sendo que há ainda 29% a avaliar o Governo com um “bom”.
Em todo o caso, 55% dos inquiridos acham que não há alternativa melhor e que nenhum dos restantes partidos se portaria melhor no Governo. OBSRVADOR

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