MISSÃO Missão e “missio ad gentes” por A.S.

MISSÃO
Missão e “missio ad gentes” por A.S.
Missão: um caminho para aprender a viver
Evangelização enquanto tal é um mandato confiado a toda a Igreja: a Igreja é missionária por natureza. Na Redemptoris Missio, João Paulo II chama a atenção do mundo missionário e da Igreja em geral, a fim de que não se encaminhem para um beco sem saída: «Torna-se necessário, porém, precaver-se contra o risco de nivelar situações muito diferentes, e reduzir ou até fazer desaparecer a missão e os missionários ad gentes. A afirmação de que toda a Igreja é missionária não exclui a existência de uma específica missão ad gentes, assim como dizer que todos os católicos devem ser missionários não impede – pelo contrário, exige-o – que haja missionários ad gentes, dedicados por vocação específica à missão por toda a vida» (Redemptoris Missio, 32).

«A humanidade vive hoje uma fase nova da sua história, na qual profundas e rápidas transformações se estendem progressivamente a toda a terra… De tal modo, já podemos falar de uma verdadeira transformação social e cultural, que se reflecte também na vida religiosa» (Gaudium et Spes, 4). A humanidade encontra-se numa fase de gestação de um mundo novo. «Religião e religiões, cultura, filosofia, tecnologia, política e comunicações suscitaram uma visão diferente do homem e da sociedade, produzindo modelos culturais, estilos de vida e actividades diferenciados» (Vito Del Prete).

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