ALHUROC Memórias de um frade na Sibéria
Memórias de um frade na Sibéria
Memórdia de um frade na Sibéria,
Hoje
estou mal. Alguns dias são memoria assim mesmo sofrendo sempre. Nalguns muito desequilíbro:
com duas canadianas. Cá os srs desta casa nem sequer me perguntam quando vou ao
médico: se eu estou melhor. Mas um que esteja com dor de barriga no Brasil
pergunta-se em todas as refeições se alguém sabe mais alguma coisa dele. Já me
puseram na lista dos improdutivos, pois estes sujeitos são mesmo maoistas
"quem nãso produz, não tem direitos... mas é preciso que morra, pois só dá
prejuízo à nação. Mas falam muito bem da caridade, do amor fraterno, do
samaritano...(e também da "kenossis" se por acaso sabem o que isso é,
pois nada ou quase nada se lê! Qualquer empregada leva os doentes a consultas e
hospitais mesmo que lá tenham de estar o dia inteiro mas ao Armando continua a
não ser permitido qualquer desses mimos(porque a doença dele "é
uma debilidade mental e não tem nada...Pois, nenhum Padre foi ao hospital de
Santo António, nem perguntou aos médicos. Mas o chefe falou e todos:empregados
obedeceram até agora mesmo de saberem que eu tinha sido mesmo operado à Zona
cervical. Quando viu que era verdade, negou que tivesse dito algo contra mim...
negando tudo o que disse, com uma falta de carácter "infinita". Os
frades até têm medo de falar uns com os outros
no rio:. Será falta de assunto? Será contemplação? Será desejo de TV com
mais futebol? Será o receio de um dia
ter de sair de superior? Será a doença do poder? iSerá a difereça etária dos
presentes. Será problema de relação: velhos – novos ou de novos velhos?
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