ONU MINORIAS Conselho de Segurança denuncia perseguição das minorias no norte do Iraque

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MINORIAS  Conselho de Segurança denuncia perseguição das minorias no norte do Iraque
Esta família cristã iraquiana fugiu da cidade de Qaragosh,
30 km a leste de Mosul, em junho de 2014, depois
 que militantes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante
 (ISIS) assumiu o controle de Mosul e em outras áreas do
 norte do Iraque.
Foto: IRIN / Louise Redvers
22 de julho 2015 O Conselho de Segurança das Nações Unidas denunciou a perseguição dos cristãos e outros grupos minoritários no norte do Iraque, que costumava ser o lar de comunidades minoritárias que tinham vivido juntos por centenas de anos antes de vir sob ataque direto pelo grupo conhecido como Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIL) e seus aliados.
Em um comunicado de imprensa emitido ontem à noite, o Conselho condenou "nos termos mais fortes a perseguição sistemática dos indivíduos de populações minoritárias e aqueles que se recusam a sua ideologia extremista no Iraque por ISIL e grupos armados associados."
Centenas de famílias fugiram supostamente Mosul neste fim de semana, à frente de um prazo de 19 julho para os cristãos a deixar a cidade, ficar e pagar um imposto, se converter ao Islã, ou enfrentar a morte.
O Conselho de 15 membros também expressaram preocupação com relatos de que as minorias étnicas e religiosas na área, assim como qualquer um que se oponha a ideologia extremista de ISIL, sequestros, assassinatos cara ou destruição de propriedade.
Há também relatos de que as casas de alguns moradores minoritárias em Mosul foram marcados, o Conselho notou. Estes estão a ser dito residências de famílias que são cristãos, xiitas ou Shabak.
A declaração segue uma condenação neste fim de semana do secretário-geral Ban Ki-moon, que chamou os relatórios "repugnante" e sublinhou que qualquer ataque sistemático contra a população civil, devido à sua origem étnica, crenças religiosas ou fé pode constituir um crime contra a humanidade e os responsáveis ​​por esses crimes devem ser responsabilizados.
O Conselho acrescentou que o terrorismo em todas suas formas e manifestações, constitui uma das mais sérias ameaças à paz e à segurança internacionais, e que quaisquer atos de terrorismo são criminosos e injustificáveis, independentemente de sua motivação, onde, quando e de quem os cometeu.
"O terrorismo não pode nem deve ser vinculado a nenhuma religião, nacionalidade ou civilização", o Conselho salientou.
Mais de 1,2 milhões de pessoas fugiram de suas casas desde o último combates começaram, em junho.No total, mais de 2,2 milhões de pessoas estão deslocadas no Iraque, incluindo um milhão de pessoas já procuram refúgio no país como resultado do conflito sírio e conflitos anteriores.
O Conselho apelou para uma intensificação dos esforços para abordar as necessidades humanitárias das pessoas deslocadas pelo conflito atual.

Os membros também chamado aos políticos para trabalhar juntos "em um processo inclusivo e político" para fortalecer a unidade do país, soberania e independência.

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