ONU MINORIAS Conselho de Segurança denuncia perseguição das minorias no norte do Iraque
ONU
MINORIAS Conselho
de Segurança denuncia perseguição das minorias no norte do Iraque
Em
um comunicado de imprensa emitido ontem à noite, o Conselho condenou "nos
termos mais fortes a perseguição sistemática dos indivíduos de populações
minoritárias e aqueles que se recusam a sua ideologia extremista no Iraque por
ISIL e grupos armados associados."
Centenas
de famílias fugiram supostamente Mosul neste fim de semana, à frente de um
prazo de 19 julho para os cristãos a deixar a cidade, ficar e pagar um imposto,
se converter ao Islã, ou enfrentar a morte.
O
Conselho de 15 membros também expressaram preocupação com relatos de que as
minorias étnicas e religiosas na área, assim como qualquer um que se oponha a
ideologia extremista de ISIL, sequestros, assassinatos cara ou destruição de
propriedade.
Há
também relatos de que as casas de alguns moradores minoritárias em Mosul foram
marcados, o Conselho notou. Estes estão a ser dito residências de famílias que são
cristãos, xiitas ou Shabak.
A
declaração segue uma condenação neste fim de semana do secretário-geral Ban Ki-moon, que
chamou os relatórios "repugnante" e sublinhou que qualquer ataque
sistemático contra a população civil, devido à sua origem étnica, crenças
religiosas ou fé pode constituir um crime contra a humanidade e os responsáveis
por esses crimes devem ser responsabilizados.
O
Conselho acrescentou que o terrorismo em todas suas formas e manifestações,
constitui uma das mais sérias ameaças à paz e à segurança internacionais, e que
quaisquer atos de terrorismo são criminosos e injustificáveis,
independentemente de sua motivação, onde, quando e de quem os cometeu.
"O
terrorismo não pode nem deve ser vinculado a nenhuma religião, nacionalidade ou
civilização", o Conselho salientou.
Mais
de 1,2 milhões de pessoas fugiram de suas casas desde o último combates
começaram, em junho.No total, mais de 2,2 milhões de pessoas estão deslocadas
no Iraque, incluindo um milhão de pessoas já procuram refúgio no país como
resultado do conflito sírio e conflitos anteriores.
O
Conselho apelou para uma intensificação dos esforços para abordar as
necessidades humanitárias das pessoas deslocadas pelo conflito atual.
Os
membros também chamado aos políticos para trabalhar juntos "em um processo
inclusivo e político" para fortalecer a unidade do país, soberania e
independência.
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