MALI Assalto a hotel terminou: Há 18 mortos confirmados

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Esta manhã, cerca das 7h00, 170 pessoas foram feitas reféns no sétimo piso do hotel por homens armados que, alegadamente, pertencem a um grupo extremista islâmico afeto à Al-Qaeda. Há dois a reivindicarem a autoria do ataque, ambos ligados à mesma rede terrorista: o Al-Mourabitoun e o Al-Qaeda au Maghreb Islamique.
Ao início da tarde havia ainda 138 reféns naquela unidade hoteleira: 125 hóspedes e 13 funcionários. Por essa altura, existia também a confirmação de três reféns mortos, um francês e dois malianos, além de pelo menos dois atacantes abatidos.
As forças especiais malianas, apoiadas por técnicos e capacetes azuis das Nações Unidas, cercaram os homens armados, que estavam barricados no sétimo piso do hotel. Segundo a Reuters, que citava uma testemunha no local, ouviu-se uma intensa troca de tiros nos últimos momentos da tomada de reféns, enquanto a BBC adiantava que os atacantes poder-se-iam estar a dirigir para o telhado do edifício.
Ao longo da manhã, já 80 reféns tinham sido libertados daquele hotel de luxo na antiga colónia francesa.
"As nossas forças especiais libertaram trinta reféns, e os outros conseguiram escapar por conta própria", dizia à Agência France Presse o coronel Salif Traoré, ministro da Segurança do Mali, sem fornecer mais detalhes.
O gabinete de François Hollande já tinha feito saber que havia cidadãos franceses ali alojados, e, a pedido das autoridades malianas, a França enviou uma equipa de Forças Especiais para Bamako, acompanhados de técnicos forenses.
Da parte dos Estados Unidos, a embaixada norte-americana no Mali aconselhou via Twitter, logo no início do ataque, todos os cidadãos americanos no país a permanecerem em local seguro.
Entretanto, as autoridades dos Estados Unidos anunciaram que deram apoio na operação e que ajudaram a salvar seis cidadãos norte-americanos. 
[Notícia atualizada às 16h00

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