PORTUGAL Indigitação de ANTÓNIO COSTA para PRIMIEIRO MINISTRO de Governo minoritário
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"Esta nova solução de Governo não conta
com o nosso apoio político
Em reação à indigitação de António Costa, o vice-presidente do PSD, Marco António Costa recordou todas as medidas alcançadas pelo Governo do PSD/CDS, mostrando-se preocupado com um governo de Esquerda.
Em reação à indigitação de António Costa, o vice-presidente do PSD, Marco António Costa recordou todas as medidas alcançadas pelo Governo do PSD/CDS, mostrando-se preocupado com um governo de Esquerda.
No Parlamento, o social-democrata recorda
que "o Governo democraticamente escolhido pelos portugueses a 4 de outubro
foi derrubado no Parlamento a 10 novembro pelo PS, que se aliou aos restantes
partidos minoritários".
"Esta opção do PS foi tomada apesar dos
esforços do PSD e CDS, no sentido de chegar a um compromisso que permitisse que
uma maioria apoiasse no Parlamento a escolha que os portugueses fizeram nas
eleições e que assim se evitasse uma crise política", relata.
Para Marco António Costa, "esta crise
política surgiu no momento em que Portugal está em plena recuperação económica,
com um crescimento previsto de 1,5% e uma redução sustentada do desemprego.
Sublinhe-se ainda que Portugal atingirá este ano um défice de menos de 3%,
podendo sair por défice excessivo".
"Sempre dissemos que a crise causada
pelo derrube do XX Governo Constitucional deveria obrigar os responsáveis pela
mesma a apresentar uma solução coesa e duradoura. Ora, é manifesta a
fragilidade e inconsistência da solução apresentada pelo PS como alternativa de
Governo", assegura, demonstrando a sua preocupação.
O vice-presidente do PSD considera ainda que
a "estratégia económica" do PS "merece maiores reservas e
preocupações".Sobre a decisão de Cavaco Silva, Marco
António Costa diz respeitar a sua opção. "Respeitamos as decisões do
Presidente da República, que como é óbvio teve de encontrar uma solução de
recurso para responder a uma crise, cujas alternativas poderiam representar um
custo maior para Portugal" Esta nova solução de Governo não conta
com o nosso apoio político. Foi criada uma crise política para chegar ao poder.
A democracia foi encurralada e a vontade dos portugueses foi subvertida",
termina
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